Pesquisa do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos da Ufrgs (Ceclimar) constatou alterações no sistema imunológico dos peixes no rio Tramandaí. Essas anormalidades variam desde ulcerações na pele até a má formação óssea. O problema foi constatado em 10% dos animais coletados para amostra da pesquisa. Em algumas amostras chegou a 30%. As causas variam desde a ação de agrotóxicos, lixo, esgoto clocal da Corsan e poluição industrial. No ano passado, uma tese de doutorado de uma pesquisadora do Centro de Genética da Ufrgs, constatou a contaminação em bagres e tainhas do rio Tramandaí, devido ao alto grau de poluição provocada por constantes vazamentos nas plataformas da Petrobras em Imbé e Torres. A Petrobras Transporte S.A. (Transpetro), que possui uma monobóia de descarga em Tramandaí e um terminal em Osório, descarta qualquer hipótese de problemas na fauna local causados pela poluição. -Há dois anos que estou aqui e nunca ouvi falar nisso, garante o gerente da Transpetro no RS, Geraldo Marfurte.