Os baixos níveis das barragens que abastecem a população urbana de Bagé, somados às previsões meteorológicas pessimistas com relação à ocorrência de chuvas até o mês de julho, foram decisivos para a decretação de situação de emergência no município, que deverá acontecer nesta sexta-feira (09).
O prefeito Luiz Fernando Mainardi disse que já vinha estudando essa possibilidade há vários dias, mas aguardava a posição da Defesa Civil do Município, que, na quarta-feira à tarde, por meio do coordenador, capitão Max Meinke, se manifestou favorável à medida.
Numa reunião que acontece hoje entre a Defesa Cilvil, a direção do Departamento de Água e Esgoto (Daeb) e o prefeito deverão ficar estabelecidos os termos do decreto. Já com relação à construção de uma grande barragem no município, cujo projeto tramita no Ministério da Integração Nacional, o prefeito prometeu se manifestar na próxima semana. Segundo ele, com a falta de recursos do ministério para a execução da obra, a solução só poderá vir com o uso de verba do PAC, prometida pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. O prefeito disse que voltará a falar quando tiver dados.
A população de Bagé enfrenta um racionamento de água desde o dia 27 de abril, quando a cidade foi dividida em dois setores. Cada um é abastecido apenas durante 12 horas por dia.
(Correio do Povo, 09/05/2008)