Produto mal armazenado acabou escorrendo de caminhão parado
Uruguaiana sofreu ontem as conseqüências de não ter um depósito para caminhões com cargas perigosas, como determina a legislação federal. Mil litros de um carregamento de ácido clorídrico mal armazenado vazaram para o solo do pátio de um posto de gasolina. O motorista do caminhão foi acordado de madrugada pelos gritos de outros companheiros, que viram a fumaça e sentiram o forte cheiro do ácido.
Uruguaiana sofreu ontem (08) as conseqüências de não ter um depósito para caminhões com cargas perigosas, como determina a legislação federal.
Mil litros de um carregamento de ácido clorídrico mal armazenado vazaram para o solo do pátio de um posto de gasolina. O motorista do caminhão foi acordado de madrugada pelos gritos de outros companheiros, que viram a fumaça e sentiram o forte cheiro do ácido.
A Patrulha Ambiental da Brigada Militar e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente se deslocaram até o local para tentar conter o impacto ambiental provocado pelo vazamento. Duas caçambas com areia foram despejadas em volta do caminhão com 10 sacos de cal a fim de neutralizar a substância. Ninguém se feriu.
Embora altamente corrosivo, o produto estava armazenado em bombonas de plástico de 1,6 mil litros. No mesmo caminhão, havia materiais de limpeza e bebidas alcoólicas. Conforme o sargento da patrulha ambiental Clóvis da Costa, a fumaça se formou pelo contato do ácido com o metal do caminhão. Sem licença para carregar o material tóxico, o motorista do veículo foi encaminhado para a delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado. A carga ficou retida.
(Zero Hora, 09/05/2008)