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gestão de resíduos
2008-05-09

Está previsto para entrar em pleno funcionamento em julho deste ano o Laboratório de Resíduos Químicos (LRQ) do campus da USP de Ribeirão Preto. Materiais como solventes, álcoois, cetonas e resíduos de caráter ácido, alcalino e contendo metais pesados, produzidos em atividades dos cursos de graduação (Farmácia, Odontologia, Química e Biologia, por exemplo) ganharão um descarte ou tratamento mais apropriado.

O laboratório já vem trabalhando desde seembro de 2007 em caráter experimental, porém ainda não funciona em sua plena capacidade. “Estamos aguardando apenas a licença de funcionamento perante a Cetesb e, posteriormente, o laudo de segurança do Corpo de Bombeiros, para trabalharmos”, explica o coordenador da Comissão Assessora de Gerenciamento de Resíduos Químicos Herenilton Paulino Oliveira, professor do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP).

O LRQ é um dos resultados do Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos (PGRQ), implementado pela Divisão de Apoio ao Ensino e à Pesquisa da Prefeitura do Campus de Ribeirão Preto (PCARP) a partir de 2002, com auxílio financeiro da Fapesp. Esse programa estabeleceu uma série de práticas a serem seguidas pelas unidades do campus afim de manejarem adequadamente os resíduos provenientes de suas atividades de ensino (numa primeira etapa) e pesquisa (futuramente), além de promoverem políticas para a redução e reciclagem. 

Por meio do programa de gerenciamento, que inclui um processo de reeducação das práticas laboratoriais, as próprias unidades abandonaram o descarte direto e já vêm catalogando seus resíduos, diz o professor Herenilton. “Como o LRQ tem um registro criterioso de entrada e saída dos materiais, as unidades têm de catalogar de maneira correta. Se não estiver em um recipiente adequado, o material volta para a unidade”, diz ele.

Fisicamente, o LRQ é constituído por um prédio central e dois laboratórios, uma sala de apoio técnico e uma sala de equipamentos para análises químicas. Ao lado do prédio central, também foi construído um armazém de 40 m2 para a estocagem temporária desses materiais.

"3Rs"

A (re)educação é um dos eixos centrais do trabalho do LRQ, baseado na filosofia dos chamados “3 Rs” (reduzir, reutilizar e reciclar). Além de cursos e palestras para a comunidade acerca da importância ambiental da destinação mais adequada do lixo laboratorial, se destaca também a orientação às fontes geradoras para que elas mesmas desenvolvam meios de reciclar materiais e diminuir a produção de resíduos. “O laboratório em questão tem de analisar se precisa mesmo usar 500 ml de um produto, ou se a atividade pode ser feita com 100 ml, sem problemas“, defende o professor Herenilton. “Para isso, é necessário repensar a prática laboratorial, de maneira que não se comprometa o aprendizado e, ao mesmo tempo, se reduza o risco ambiental”, defende ele.

Essa mudança de paradigmas envolve também a busca por reagentes menos agressivos e tóxicos, além da recuperação de solventes pelas próprias unidades geradoras, se elas tiverem condições para tal. “Caso não tenham, o LRQ recebe, trata, reenvasa, rotula e manda de volta para a unidade que o produziu”, explica o coordenador. Além das vantagens ambientais, há também ganho econômico na reutilização. “Pelo LRQ, o litro de um solvente que sai por R$ 14,00 acaba saindo por R$ 2,5”.

(Por Francisco Angelo, Agência USP, 08/05/2008)


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