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danos ambientais petroquímica
2008-05-08

O deputado estadual pelo Espírito Santo Cláudio Vereza (PT) quer saber o que o governo do Estado vem fazendo para minimizar os impactos previstos com a instalação do Pólo Industrial em Anchieta, no sul do Estado. Dois requerimentos de pedido de informação já foram encaminhados ao órgão e ainda à Cesan, cobrando explicações.

Os documentos foram endereçados à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e à Secretaria de Estado e Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano. O deputado solicita informações sobre o que será feito com o inchaço populacional que o pólo irá gerar, e as ações para minimizar os danos ambientais previstos para a região.

Entre os questionamentos apresentados pelo deputado, se a "Cesan tem previsão de mudanças nas estações de tratamento de água e esgoto, bem como nas redes condutoras, em virtude do inchaço populacional que poderá ocorrer com a instalação do pólo? E se há projetos de infra-estrutura para a região, que têm relação direta e indireta com o pólo industrial?".

Questionou também se haverá mudanças no Plano Plurianual e nas Leis de Diretrizes Orçamentárias, com o objetivo de suprir os impactos que o Pólo Industrial irá gerar no âmbito social, ambiental e econômico.

O deputado quer saber também se há algum diálogo do governo do Estado com a indústrias para minimizar os impactos na cultura local, na agricultura, na pesca, no turismo e no meio ambiente, e se há, o que será realizado por ambas as partes.

Para isso, as atas das reuniões foram solicitadas, assim como a cópia do convênio assinado com a entidade Espírito Santo em Ação. O termo de referência para os estudos que envolvem o referido convênio também foi solicitado, assim como o detalhamento de qualquer estudo que o Estado possa realizar no sentido de diagnosticar os impactos socioeconômicos na região do pólo.

A preocupação do deputado é a mesma dos moradores, de forma ainda mais intensa, mas nem por isso valorizada pelo governo estadual. Exaustivamente, a comunidade local se manifestou contra o Pólo de Ubu, implantado contra a vontade da população.

Ao todo, o projeto deverá abrigar nove usinas de pellets e uma siderúrgica, que já foi apelidado de "Tubarão II". Para dar curso ao megaprojeto, a Vale já possuía 78 km² de Anchieta, quando seus planos foram anunciados, o que corresponde a 20% do território do município.

As previsões para a região são as piores entre os ambientalistas. O pólo vai gerar um inchaço populacional que irá além de Anchieta. Atingirá Guarapari e Piúma, com rebarbas para outras regiões próximas como Alfredo Chaves, Iconha e Rio Novo do Sul. Só Anchieta, hoje com 21 mil habitantes, terá nos próximos 10 anos mais 45 mil habitantes.

Além dos problemas sociais, aumentarão os problemas ambientais, como a contaminação das águas por metais pesados, aumento da carga de enxofre na atmosfera e redução do já escasso pescado. A região vai conhecer as mesmas situações ambientais e sociais ocorridas na Grande Vitória com o conglomerado de usinas de pellets de Tubarão e o complexo siderúrgico de Tubarão. Também haverá destruição de uma barreira de corais na linha indicada para funcionamento do píer da Petrobras.

O governo do Estado quer ainda para a região um pólo petroquímico, incluindo uma refinaria de petróleo, que poderá ser construído em Jabaquara. As indústrias serão atendidas por uma ferrovia que ligará a Grande Vitória a Cachoeiro de Itapemirim.

(Por Flávia Bernardes, Século Diário, 07/05/2008)


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