Irregularidades no cumprimento de normas de saúde e segurança levou a suspensão parcial das obras na plataforma P-53, no porto de Rio Grande, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio Grande do Sul (SRTE/RS).
A Quip SA, empresa responsável pela construção, não detalhou o impacto da medida no cronograma de montagem dos módulos, com conclusão prevista para encerrar em junho.
Uma reunião ontem (07), em Porto Alegre, entre o órgão trabalhista, a Petrobras e a Quip SA acertou a elaboração de um plano de ação para regularizar as falhas onde há risco de acidente. Ficou definido também que as desinterdições serão realizadas por parte, conforme os problemas forem sanados. A obra está com a interdição parcial desde o dia 26 de abril.
Em uma fiscalização de rotina, fiscais identificaram problemas em dezenas de andaimes (pisos e acessos inadequados) e em espaços confinados (onde foram detectados falta de oxigênio ou contaminação de gases).
No local há cerca de 100 espaços confinados que devem ter o acesso controlado e fiscalizado, conforme legislação específica. Em alguns casos, há necessidade de um profissional pronto para auxiliar o outro em uma situação de emergência.
- Se forem rápidos, em uma semana está tudo resolvido - afirma Iara Hudson, chefe da Seção de Saúde e Segurança do Trabalhador da Superintendência.
Como a interdição é parcial, a obra pode continuar nos locais onde não foram encontrados problemas.
Contraponto
O que diz a Quip, empresa que constrói a plataforma P-53
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Quip informou que vai se ajustar a todas as normas estabelecidas pela SRTE/RS. A empresa não detalhou quais serviços e quantos funcionários estão parados nem se isso vai comprometer o cronograma de entrega da P-53.
(Zero Hora, 08/05/2008)