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ciclones chuvas e inundações rio dos sinos
2008-05-08

Elevação do rio a 5 metros pode ter atingido mais de 60 residências
 
No dia 6 de maio, o prefeito Ary Vanazzi convocou uma reunião para determinar ações entre a Defesa Civil, secretarias municipais e Corpo de Bombeiros no atendimento às famílias que residem em regiões ribeirinhas. A possibilidade de elevação do Rio dos Sinos a 5 metros - em razão das chuvas ocorridas no Estado desde a semana passada - , pode resultar na invasão das águas em cerca de 60 residências. A maior parte delas se localiza nos bairros Vicentina, São Geraldo, Vila Brás e Pinheiro (basicamente na rua das Camélias).

Presenças
O encontro contou com a presença de integrantes das secretarias municipais de Obras Viárias e Serviços (Semov), Serviços Públicos da Zona Leste (Seleste), Serviços Públicos da Zona Norte (Senorte), Segurança Pública (Semusp), Habitação (Semhab), Meio Ambiente (Semmam), Assistência, Cidadania e Inclusão Social (Sacis), além do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) e de representantes do Ministério de Integração Nacional.

Prevenção
O prefeito sugeriu que fosse montada uma equipe entre as secretarias e o Corpo de Bombeiros para visitar as famílias que moram em áreas com potencial risco de enchente, a fim de prevenir maiores problemas. "Contamos com o relatório dos pontos específicos e o problema será convencer as pessoas a deixarem as casas", afirmou, respondendo ao sargento Martins do Corpo de Bombeiros, que garantiu ser mais seguro retirar as famílias antes de as áreas estarem alagadas. "Os botes têm capacidade limitada para transporte de oito pessoas, e fica mais fácil fazer a remoção sem água na porta", justificou Martins.

Abrigo
O Ginásio Municipal Celso Morbach (avenida Dom João Becker, 271, Centro) será o espaço de acolhida aos desabrigados e os quartéis (16º GAC e 19º Bimtz) se prontificaram a emprestar colchões e cobertores. A Sacis será responsável pelo suprimento de comida e repasse de agasalhos. "Montamos um esquema para dar tranqüilidade à população, visto que em outras cidades a elevação do Sinos causou grandes problemas", reforçou o prefeito.

Monitoramento
O coordenador da Defesa Civil de São Leopoldo, Silomar Gomes, explicou que equipes da prefeitura estão trabalhando desde a madrugada de sábado na limpeza e remoção de galhos e troncos, bem como no auxílio à AES Sul para restabelecer a energia elétrica de economias afetadas pelo ciclone extratropical que atingiu o Estado no dia 2 de maio. "O trabalho não cessou e agora estamos monitorando os pontos do Sinos para prevenir que as famílias sejam prejudicadas", informou, lembrando que funcionários estarão de plantão durante 24h para atender as emergências.

Casas de bombas
Conforme o engenheiro Antônio Geske, do Ministério da Integração Nacional, o nível do rio estava em 4,20 metros na manhã de 6 de maio e deve alcançar a marca dos 5 metros. "O sistema de proteção às cheias (diques) está preparado para 7 metros de cheia máxima, com uma folga de 1,20 metro", explicou. Geske disse que o maior problema enfrentado na cidade está relacionado às casas de bombas do dique, muitas delas estão com comportas danificadas, o que limita a capacidade a 50%.

"Precisamos adotar medidas preventivas para uma futura chuva e manter a limpeza dos poços, bem como a retirada dos lixos das grades, como tem sido realizado", complementou o engenheiro.

Geske lembrou que uma das maiores cheias em São Leopoldo ocorreu em 1941, antes da existência dos diques, e que o acúmulo de chuva foi de 790 milímetros no decorrer de 60 dias, fazendo o Sinos alcançar a marca de 5,20 metros, contra os 200 milímetros registrados nos últimos dias.

(Jornal NH, 07/05/2008)


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