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eficiência energética
2008-05-08

Apesar de movimentada, rótula do 2001 tem pouca iluminação. Situação expõe pedestres e ciclistas a acidentes

Com 1,1 mil lâmpadas no almoxarifado, a Secretaria Municipal de Transportes e Serviços Públicos está começando um programa de eficientização que vai deixar Santa Cruz do Sul mais clara e, ao mesmo tempo, reduzir a conta da iluminação pública. Uma equipe de técnicos está desde o começo da semana trabalhando exclusivamente na substituição de lâmpadas de mercúrio pelas de vapor de sódio – as alaranjadas –, que além de iluminarem mais chegam a consumir até 40% menos. Por mês a Prefeitura paga cerca de R$ 260 mil à AES Sul pela energia consumida na iluminação pública e nas sinaleiras.

De acordo com o secretário de Transportes e Serviços Públicos, Élio Alves, o começo do trabalho dependia da entrega do lote de lâmpadas – são 600 de vapor de sódio e 500 de mercúrio – e componentes como suportes, reatores e fotocélulas. A Avenida do Imigrante foi a primeira a ter todas as luzes substituídas. “Aos poucos vamos avançando. O cronograma ainda não está fechado, mas é certo que atingirá vários bairros”, anunciou. Segundo o secretário, as lâmpadas de mercúrio que estão dando lugar às de vapor de sódio serão instaladas onde não há o serviço e nos pontos críticos onde a iluminação é feita com as arcaicas fluorescentes.

Simultâneo à eficientização, a secretaria está fazendo podas corretivas nas árvores que atrapalham a iluminação das ruas. No mês passado a ouvidoria da pasta recebeu pouco mais de 400 pedidos de conserto e reclamações sobre o serviço, número que deverá cair à medida em que as melhorias forem sendo feitas. “Não começamos antes por falta de material. Na maioria dos casos não é apenas subir no poste e trocar a lâmpada. Quase sempre tem algo mais a fazer”, informou o secretário. Alves reconhece que a troca de pouco mais de mil lâmpadas é pouco diante da rede de 14 mil pontos de iluminação existentes, mas destaca que ao menos os pontos de escuridão serão extintos.

Roteiro
Terça-feira à noite uma equipe da Gazeta do Sul circulou durante uma hora pelos maiores bairros de Santa Cruz para conferir como está a iluminação pública. Em um roteiro semelhante ao percorrido um ano atrás foi possível notar que o problema é menor, mas ainda persiste. A quantidade de lâmpadas de vapor de sódio aumentou de um ano pra cá, mas é insuficiente. Na esquina das ruas Osvaldo Aranha e Professor Wilke, no Bairro Verena, por exemplo, há lado a lado uma lâmpada de vapor de sódio e uma fluorescente. A diferença é gritante.

No mesmo bairro, como se não bastasse o predomínio das fluorescentes, muitas estão escondidas em meio a galhos de árvores. Só de perto é possível ver que as luzes não estão pifadas. Em bairros como Bom Jesus, Pedreira, Piratini, Arroio Grande, São João e Aliança não é difícil encontrar duas ou até três luzes queimadas em seqüência. No Ohland a Gazeta viu quatro das cinco lâmpadas de uma quadra queimadas. Um dos problemas mais graves foi encontrado no Bairro Várzea, onde há quarteirões inteiros sem iluminação. “É um perigo. Andamos sempre com medo na rua”, contaram as safreiras Nersi Frantz e Liane Hirsch enquanto iam até o ponto de ônibus.

O Centro, apesar de bem iluminado, também apresenta pontos onde o serviço é falho. Na quadra da Rua Júlio de Castilhos entre a Marechal Deodoro e a Thomaz Flores duas lâmpadas estão queimadas. O mesmo ocorre ao lado da Prefeitura, na esquina da Tenente Coronel Brito e Borges de Medeiros. Os moradores reclamam que a escuridão tem facilitado a ação de marginais. Na rótula do 2001 – entroncamento das ruas Oscar Jost e Carlos Trein Filho com a Avenida Independência, no caminho para a Unisc – a falta de iluminação aumenta o risco de atropelamentos e acidentes envolvendo bicicletas. 

(Por Igor Müller, Gazeta do Sul, 07/05/2008)


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