Ao participar do lançamento da segunda fase do Programa de Educação Ambiental Compartilhado (PEAC), ocorrido na tarde desta quarta-feira (7), na Fiergs, a governadora Yeda Crusius ressaltou que "a questão ambiental hoje está presente em todas as discussões ou ações que se promove". Juntamente com secretários de estado, diretores de fundações e autarquias, a governadora assinou o convênio com entidades parceiras do programa, cuja finalidade é a formação de agentes preservacionistas e a execução de projetos socioambientais, para que seja difundida a cultura da prevenção e do desenvolvimento sustentável. "O contrato que celebramos hoje representa a luta pela melhoria da qualidade de vida da população gaúcha, que já está ocorrendo e deverá, com a parceria entre governo, empresas e entidades de classe, garantir uma vida melhor para as gerações futuras", disse Yeda.

Durante a assinatura do convênio, que tem como agentes de destaque do governo as secretarias da Educação e do Meio Ambiente, além de empresas e entidades de classe, a governadora destacou que a nova fase do Programa de Educação Ambiental Compartilhado (PEAC) representa a vivência de um novo ciclo. "É necessário que se tenha a consciência de cada ação desenvolvida daqui para frente. Elas podem ser melhores do que hoje e um novo futuro começa a ser construído". Yeda enfatizou a adesão das empresas ao PEAC, e afirmou que ao financiarem a formação dos agentes preservacionistas e sua ação em um número de escolas que já chega a 238 municípios, as empresas contribuem para a cobertura estadual de uma rede poderosa, "que cria a consciência e ensina que ações podem gerar preservação do meio ambiente e melhorar qualidade de vida".

A importância do Programa de Educação Ambiental Compartilhado, segundo a governadora, é definida com a formação de uma rede que reconhece que é possível a existência de agentes preservacionistas, semelhantes aos agentes comunitários de saúde. "Agentes que estão para educar na rede das escolas, ou seja, no local onde as crianças vivem, para preservar o meio ambiente. Mostrar para a criança e compartilhar com ela, que as ações desenvolvidas são para uma qualidade de vida melhor". Para a governadora, o PEAC mostra às crianças que é possível se produzir algo "que é a sustentabilidade e qualidade de vida crescente, almejadas por todos nós".

Proteção ambiental
Por sua vez, o secretário do Meio Ambiente, Otaviano Brenner de Moraes, ressaltou que o Programa de Educação Ambiental Compartilhado tem dois focos: o primeiro é a preparação das pessoas nas suas comunidades como agentes preservacionistas para que "no cotidiano de suas vidas promovam a melhoria da qualidade ambiental". O segundo foco, conforme Moraes, é o desenvolvimento de aproximadamente 400 projetos socioambientais nas comunidades que se associaram ao governo do Estado e a iniciativa privada na concepção da segunda fase do PEAC.

"Meio ambiente tem a ver com fraternidade e solidariedade, na medida em que não se constitui apenas um direito, mas também um dever de todos nós, para preservá-lo para que outros possam no futuro usufruí-lo", disse o secretário. Para Brenner de Moraes, o PEAC significa solidariedade, "pois é constituído pela parceria do governo, da iniciativa privada, de suas representações de classe e de entidades da sociedade, para que em conjunto, de forma solidária se possa contribuir com a melhoria da qualidade ambiental do Rio Grande do Sul a partir da educação".

Convênio
A assinatura do convênio do PEAC, além das secretarias estaduais, especialmente Meio Ambiente e Educação, teve a participação das empresas Gerdau, Borrachas Vipal e Aracruz, além de Votorantim, Copesul e GM. São ainda co-executores a Federação das Associações e Círculos de Pais e Mestres do RS (ACPM), Fepam, Fundação Zoobotânica do RS, CEEE Distribuição e CEEE Geração&Transmissão, Corsan e Secretaria da Agricultura/Emater RS-ASCAR. O PEAC tem o apoio da Fiergs, Famurs, Farsul, Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS (Fecoagro), Caixa-RS e secretarias da Saúde/Centro de Vigilância em Saúde (CEVS), do Turismo, da Cultura e do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais.

O Programa de Educação Ambiental Compartilhada foi lançado em junho de 2005 e, na sua primeira fase, teve a participação de 180 escolas integrantes do Projeto Escola Aberta para Cidadania, da Secretaria da Educação. Hoje participam 195 escolas estaduais e 100 municipais, sendo que a meta é atingir cerca de 4,6 milhões de pessoas no Estado nesta segunda fase do programa.

(Governo do Estado, 07/05/2008)