Rio Grande - Com a perda da Superintendência Regional da Companhia Rio-Grandense de Saneamento (Corsan) a partir de hoje (07), Rio Grande perde agilidade na tramitação das solicitações, que agora devem ser encaminhadas a Porto Alegre.
O cargo de superintendente - antes ocupado pelo engenheiro Eduardo Guimarães - detinha certa autonomia para gerenciar problemas da região e do município, como solicitações da prefeitura e do Ministério Público. “A autonomia financeira era maior com o aporte da superintendência já que tínhamos a sede”, explicou.
O atendimento ao público continua a ser feito pela Unidade de Saneamento (US) na rua vice Almirante Abreu, 745. O gerente que já atendia a Corsan no município, Antônio Branco passará a administrá-la integralmente.
Na antiga sede da Superintendência, que funcionava na mesma rua da US, funcionavam os setores comercial, administrativo, financeiro e de obras e manutenção. Segundo Guimarães, o município deverá manter uma peça-chave pelas obras. Este deverá ser o setor para o qual o engenheiro deverá ser remanejado, onde já atuava anteriormente.
Investimentos se mantêm
As obras previstas para a ampliação do sistema de esgoto nos bairros Cidade Nova, Navegantes, Getúlio Vargas e Santa Tereza estão garantidas, segundo Guimarães. A verba de R$ 20 milhões é oriunda do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que depende somente de acertos contratuais para ser iniciada. Já os R$ 8 milhões previstos para o reservatório do Cassino ainda não foram liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
(Por Camila Almeida, Diário Popular, 07/05/2008)