Lula disse que o discurso de que "vai faltar alimento no mundo porque o biocombustível está tomando lugar da produção do alimento" -feito, segundo ele, por críticos do etanol- é "sacanagem pura, malandragem pura de quem não tem competência para competir com o Brasil".
"O álcool americano, produzido de milho, custa mais que o dobro do nosso e produz menos. O álcool produzido de beterraba, na Alemanha, produz menos que o nosso, por hectare, e é mais caro. Agora, ousaram dizer que o biodiesel está causando problema de alimentos."
Lula chamou de "palpiteiros" os que opinam sobre a política do governo para Amazônia. "O cidadão não sabe nem onde fica o Brasil, mas está dando palpite sobre a Amazônia. Eu queria dizer para vocês: se eles cuidassem das florestas deles como eles querem que a gente cuide da nossa, eles não seriam países carecas, que não têm mais uma árvore plantada porque desmataram tudo."
Sobre a Zona Franca de Manaus, Lula anunciou que o governo pode ajudar a Gradiente, do empresário Eugênio Staub, que está enfrentando processo de falência.
(Folha de São Paulo, 07/05/2008)