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ciclones chuvas e inundações
2008-05-06

O ciclone extratropical deixa de agir sobre o Rio Grande do Sul a partir de hoje, mas suas conseqüências ainda serão sentidas nos próximos dias

O aumento do nível dos rios, em especial o do Guaíba, em Porto Alegre, é o novo receio das autoridades pela possibilidade de crescimento do número de desalojados e desabrigados.

Ontem, o nível do Guaíba se elevou nove centímetros em um período de 10 horas, conforme medições feitas pela Superintendência de Portos e Hidrovias. Às 7h30min, a régua localizada no Cais do Porto marcava 1m27cm em relação ao nível do mar. Dez horas depois, o nível já era de 1m36cm.

De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil de Porto Alegre, coronel Sidnei Viapiana da Silva, o Guaíba passa a preocupar e gera alerta nas ilhas quando a medição atinge 1m80cm. Com 1m90cm, a água começa a invadir as primeiras casas.

Conforme projeção feita por ZH, a medição deve ultrapassar 1m80cm por volta das 19h30min de amanhã se o aumento do nível verificado ontem - de nove centímetros a cada 10 horas - for mantido nos próximos dois dias. Na manhã de quinta-feira, a água poderia invadir as primeiras casas.

- Se amanhã (hoje), a primeira medição apontar aumento de 20 centímetros, passaremos a acompanhar com mais intensidade. Nossa preocupação é a partir de 1m80cm. Se chegar a isso, passaremos a alertar os moradores para deixarem suas casas e buscarem abrigo com parentes e vizinhos - informou o coronel Viapiana.

A elevação é um reflexo da chuva causada pela passagem do ciclone que atingiu rios que deságuam no Guaíba. Ontem, o registro de inundações em cidades por onde passa o Rio dos Sinos, como Taquara e Rolante, gerou apreensão. O Sinos é um dos principais afluentes do Guaíba. A preocupação somente não é maior porque o nível de rios como o Taquari, o Caí e o Jacuí se manteve estável.

Moradores poderão ser removidos
O chefe da Divisão de Estudos e Projetos da SPH, Hermes Vargas dos Santos, explicou que o Guaíba se eleva quando duas situações coincidem: o recebimento de grande volume de água procedente de outros rios e quando o vento é Sul, o que causa o represamento da água ao reduzir a vazão em direção à Lagoa dos Patos.

- Ainda não se pode dizer que a situação é tranqüila, pois a cheia costuma vir dois ou três dias após a forte chuva. Tudo vai depender do comportamento da água e do vento. Como a previsão diz que o vento não deve ser forte nos próximos dias, mesmo que seja Sul, não deve haver represamento - avaliou Santos.

A possibilidade de aumento do número de desabrigados mantém a Defesa Civil do Estado mobilizada. O subchefe do órgão, o tenente-coronel Joel Prates Pedroso, informou que os municípios com histórico de cheias realizam medições constantes e foram orientados a remover moradores em caso de risco. Em São Sebastião do Caí, o nível do Rio Caí está sob controle, o que levou a prefeitura a suspender as medições ontem.

(Por Maicon Bock, Zero Hora, 06/05/2008)


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