Após sua criação, em 1976, quando foi emancipado, o município de Sinop, a 550 quilômetros de Cuiabá, passou a conviver com problemas de regularização fundiária. O assunto é tema de várias audiências públicas, sem datas ainda definidas, mas com previsão para ocorrer até o final deste ano, na Câmara de Vereadores da cidade, com a presença do superintendente do Incra, regional Mato Grosso, João Bosco de Moraes.
Além de Sinop, Peixoto de Azevedo e Carlinda, também fazem parte do calendário de audiências públicas em atendimento a solicitação do vice-presidente da Assembléia Legislativa do Mato Grosso, deputado Dilceu Dal Bosco (DEM), que avalia como positiva a discussão da situação.
Segundo dados históricos, Sinop dá acesso a Santarém (PA) e teve sua origem no projeto de colonização particular da empresa Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná ou Colonizadora Sinop S/A, às margens da BR-163, com uma área de 369,017,1 hectares, denominada Gleba Celeste. Depois as terras duplicaram para 645.000 hectares. Sinop era distrito do município de Chapada dos Guimarães.
O assunto também será estendido a outras cidades da região Norte, onde a situação é idêntica a de Sinop. O deputado disse que, pretende alertar a sociedade para a atualização de dados demográficos que vão contribuir para o desenvolvimento dos municípios que congregam o Nortão. “Há tempo que a população reivindica discutir a regularização fundiária da região norte do Estado de Mato Grosso”, disse Dilceu.
(Por Sid Carneiro, Secretaria de Comunicação AL-MT, 05/05/2008)