Ministros de Meio Ambiente dos países mais ricos do mundo, vinculados à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), assim como autoridades convidadas, entre os quais a ministra brasileira Marina Silva, debaterão amanhã em Paris o preço do aquecimento global. O cálculo da fatura para reverter ou impedir que se agravem os estragos provocados pelo homem desde a Revolução Industrial foi pesquisado por economistas da OCDE ao longo de meses.
A questão é: como e onde investir para garantir a desaceleração das emissões de gases nocivos? O jornal Estado de São Paulo fez essa e outras perguntas a Jan Corffee-Morlot, economista da OCDE e co-autora da pesquisa Perspectivas para o Meio Ambiente, que servirá de base para as discussões governamentais. Segundo ela, os emergentes têm papel decisivo - para o bem ou para o mal. Até 2030, Brasil, Rússia, Índia e China, os quatro novos motores da economia global, causarão mais estrago que todos os 30 países mais ricos. A fatura, diz Corffee-Morlot, deve ser paga por todos.
(Carbono Brasil, 28/04/2008)