Um tremor de 6,1 graus de magnitude na escala aberta de Richter sacudiu neste domingo o mar do sul da Nova Zelândia sem que as autoridades dessem o alerta de tsunami (onda gigante) ou informassem sobre vítimas. O Instituto de Ciências Geológicas e Nucleares da Nova Zelândia disse que o tremor ocorreu às 11h34 (20h34 de Brasília do sábado) e situou o epicentro a 1.200 quilômetros ao sudoeste de Wellington e a 12 quilômetros de profundidade.
Cerca de 26 minutos depois, as autoridades do oeste de Auckland efetuavam, como tinham previsto, o primeiro simulacro de alerta de tsunami com a população. Os responsáveis tocaram as 30 sirenes instaladas nas zonas do litoral ocidental onde a população vive a 10 metros ou menos do nível do mar: um alarme para alertar os habitantes, dois para avisar de evacuação, e três para confirmar que o perigo passou.
Uma falha geológica atravessa de sudoeste a nordeste da Nova Zelândia e marca o encontro subterrâneo da placa do Pacífico, que pressiona do sudeste, e a placa da Austrália, que empurra do noroeste. O choque de ambas as placas produz cerca de 14.000 tremores ao ano, embora apenas entre 100 e 150 são perceptíveis, segundo o instituto.
(EFE, G1, 27/04/2008)