A dragagem permanente executada pelo Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) no Arroio Dilúvio retirou, nos últimos 18 meses, 68,4 mil toneladas de material do seu leito, volume equivalente a 6.500 caminhões-caçamba ou uma fila de 58 quilômetros. O trabalho beneficia cerca de 450 mil pessoas, quase um terço da população de Porto Alegre.
A draga que trabalha no Dilúvio está na Avenida Ipiranga, em frente à Pontifícia Universidade Católica. A escavadeira anfíbia, usada para desassorear os locais sob pontes onde a draga não consegue operar, trabalha sob a ponte da Azenha, em restauração pela prefeitura, na Avenida Ipiranga.
A dragagem retira materiais como areia, lixo, animais, pneus, móveis e utensílios. Quando a draga retira o assoreamento do leito do arroio, o material fica depositado na margem para secagem por duas semanas e posterior remoção. O conteúdo retirado é transportado para o depósito de inertes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), na Avenida Serraria.
Ontem, 24, o DEP começou a dragagem do Arroio Sarandi, com previsão de cinco meses de trabalho e a retirada de 108 mil toneladas de assoreamento. O DEP dragou o Arroio Cavalhada, perto da Avenida Diário de Notícias, e os canais da Vila Dique e da Ceasa.
(Prefeitura de Porto Alegre, 24/04/2008)