Está em andamento nos estados do Rio Grande do Sul e de Pernambuco o processo de convocação para a seleção das empresas (uma em cada estado), onde será instalada uma central de regeneração de gases refrigerantes. No Rio Grande do Sul, o evento para a abertura do edital está marcado para esta quarta-feira, dia 23, às 19h, na sede da Associação Sul-Brasileira de Refrigeração, de Ar-condicionado, Aquecimento e Ventilação (Asbrav), em Porto Alegre.
Na ocasião, será apresentado aos presentes o Plano Nacional de Eliminação de CFC, o Projeto Central de Regeneração e Boas Práticas em Refrigeração. Em Pernambuco, evento idêntico está marcado para acorrer no dia 30 deste mês.
A criação destas centrais integra o Plano Nacional para Eliminação de CFCs e tem por objetivo proceder a reciclagem do gás de geladeira, impedindo que ele seja liberado no meio ambiente e prejudique a camada de ozônio. Outros três centros semelhantes já existem, dois em São Paulo e um no Rio de Janeiro. Com mais estas duas centrais fica completo o plano de instalação dos centros de regeneração.
O Plano Nacional para Eliminação de CFCs, previsto no Protocolo de Montreal, do qual o Brasil é signatário, tem entre suas metas a eliminação, até 2010, das substâncias prejudiciais à camada de ozônio. Além do CFC são consideradas nocivas à camada de ozônio o tetracloreto de carbono (indústria química) e o brometo de metila (agricultura).
Os CFCs são formados por cloro, flúor e carbono e sempre foram utilizados para efeito de refrigeração até o ano de 1999, quando seu uso e fabricação foram proibidos no Brasil, por comprovadamente contribuir para a redução da espessura da camada de ozônio, que funciona como um filtro contra a radiação ultravioleta do sol, sendo fundamental para a proteção da saúde dos seres vivos. O buraco na camada de ozônio pode provocar envelhecimento precoce e câncer de pele.
(Ecoagência, com informações do MMA, 22/04/2008)