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lixo tecnológico / eletrônico
2008-04-23

O Centro de Computação Eletrônica (CCE) da Universidade de São Paulo (USP) contará com o apoio de participantes do S-Lab (Laboratório de Sustentabilidade) da Sloan School do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, para o desenvolvimento de um Plano para a Cadeia de Transformação de Resíduos de Informática, que visa o reaproveitamento e reciclagem de materiais de informática como hard disks, drives e placas, entres outros, os chamados e-waste (lixo eletrônico).

“Num primeiro momento, o CCE funcionará como uma unidade piloto do projeto. Posteriormente, a idéia é estender a experiência a todas as unidades da Universidade”, explica Irã Margarido, chefe da seção técnica de atendimento ao usuário do CCE. A ampliação do plano para toda a Universidade contará com o apoio da Agência USP de Inovação.

Na última sexta-feira (18/04), o CCE recebeu a visita de dois pesquisadores do instituto norte-americano. O objetivo do encontro foi analisar o sistema de reaproveitamento que é feito na unidade e estabelecer diretrizes para implantação do plano. “Em nosso laboratório de manutenção existe uma política de reaproveitamento já estabelecida. Um monitor de vídeo, por exemplo, pode nos fornecer uma peça para a reforma de outro”, exemplifica.

"Trata-se de um projeto pioneiro para campus universitário tanto no Brasil como no exterior, que deve servir de referência para que outras universidades possam também reciclar seu e-waste, colaborando para o equilíbrio do nosso ecosistema e evitando o uso inadequado dos resíduos de informática, explica a professora Tereza Cristina M.B. Carvalho, diretora do CCE.

Doações

De acordo com Irã, nas unidades da USP ainda não há uma política definida de destinação desses materiais. “Em algumas unidades da Universidade, quando os aparelhos não ficam ‘encostados’, em alguns casos são reformados e doados a ONGs ou outras entidades”, diz. Na USP há ainda um sistema interno em que as unidades podem manifestar interesse por equipamentos que não estejam sendo utilizados em outras.

Mesmo assim, ainda há casos de placas e outros componentes sendo depositados em lixos comuns. Além das peças que compõem computadores, Irã também lembra que os e-waste são compostos de fios e cabos de conexão de redes, teclados, telefones, etc. Questões legais envolvendo a reciclagem dentro do contexto da universidade precisam, ainda, ser discutidas.

A idéia de se estabelecer esse plano surgiu no ano passado, quando a diretora do CCE, a professora Tereza Cristina M.B. Carvalho, implantou a Comissão de Sustentabilidade do Centro de Computação Eletrônica. Como etapa inicial, a Comissão está levantando o volume de lixo eletrônico produzido pelo CCE e especificando alternativas para a sua reciclagem. “No futuro, a idéia é repetir este processo para todas as unidades da USP”, conta Irã.

O CCE é o responsável pelo atendimento em informática a todas as unidades do campus Butantã e da Capital. Nas unidades do interior, existem centros locais que também deverão ser envolvidos no projeto. Segundo o Anuário Estatístico da USP 2007, a Universidade conta com um parque de informática, incluindo 37.420 microcomputadores. “Um equipamento de informática possui uma vida média de três anos. Após esse período, em muitos, já não se pode, por exemplo, realizar um trabalho de expansão de memória. Às vezes torna-se obrigatória a aquisição de um novo equipamento”, descreve Irã.

(USP online, 18/04/2008)


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