Em Assembléia, a Coordenação Nacional pela Defesa da Vida e da Soberania ratificou a convocação para a paralisação nacional da próxima segunda-feira (21). Durante 24 horas, os manifestantes fecharão ruas e promoverão marchas pedindo a saída das transnacionais mineiras do Equador. Além disso, eles reivindicam a reversão das concessões hídricas para hidroelétricas em zonas em que há conflitos sociais; o fechamento definitivo do projeto Porto de Cobre; e a defesa dos direitos sociais e ambientais das populações e organizações defensoras da natureza.
De acordo com os organizadores, o fechamento de vias é o protesto indicado, mas não estão descartadas outras formas de mobilização nas cidades e povoados. Os organizadores indicam também que "se deve gerar um processo de aproximação com organizações de direitos humanos, e advogados, para custodiar o legítimo direito ao protesto".
Caso as forças policiais - que seguramente vão combater a paralisação - detenham integrantes da mobilização, a paralisação será prolongada até que todos sejam liberados. Os manifestantes prevêem ainda, caso haja detenções, realizar medidas como greve de fome.
A Coordenação, que convoca a próxima Assembléia para o 23 de abril, disse que é necessário consolidar um processo de unidade nacional, que inclui vincular-se a outras organizações e difundir suas teses no campo e na cidade. E mais, rechaçou a campanha de desprestígio da Presidência da República contra seus líderes.
(Adital, 18/04/2008)