Uma das saídas encontradas pela Corsan para reduzir os vazamentos é a instalação de redes pluvias novas sob as calçadas, e não mais por debaixo das ruas, como era feito até pouco tempo atrás. Só nos últimos meses foram implantados 5,2 quilômetros de canalizações seguindo este sistema. Além disso, foram colocadas duas novas bombas de recalque e um reservatório no Bairro Esmeralda. Estes dois itens, segundo Paulo Stein, são fundamentais para amenizar o problema, já que com mais reservatórios e bombas é possível reduzir a pressão e, conseqüentemente, os rompimentos.
Conforme Stein, essas medidas estão incluídas em um plano de setorização do sistema que está sendo analisado e deve ser implantado em breve. “Assim dividiríamos a cidade toda por regiões isoladas. Além de reduzir os vazamentos, para fazer manutenção seria preciso deixar menos clientes sem abastecimento, diferente do que acontece hoje.” Fora isso, o gerente ainda cita outras medidas para diminuir a perda de água. Entre elas a pesquisa permanente de vazamentos invisíveis, instalação de hidrômetros em todas as residências e revisão cadastral freqüente.
Para os próximos meses, as ações da Corsan incluem a troca da rede pluvial em partes das ruas Senador Pinheiro Machado, Marechal Floriano e Marechal Deodoro, onde os canos, ainda de ferro, têm mais de 30 anos. Toda a tubulação será instalada debaixo das calçadas.
(Gazeta do Sul, 18/04/2008)