Foram aprovados ontem (17) na terceira reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), deste ano, 17 pedidos de pesquisa nas área vegetal e ambiental, e 14 projetos de pesquisa nas áreas de saúde humana e animal.
Constavam da pauta 12 solicitações para liberação comercial, mas não houve deliberação sobre nenhuma delas. “As discussões sobre os pedidos de liberação comercial avançaram, mas ainda não foi possível decidir”, disse o secretário-executivo da CTNBio, Jairon do Nascimento.
Entre os pedidos aprovados de liberação planejada no meio ambiente de organismos geneticamente modificados (pesquisa), estão cinco de milho resistente a inseto e tolerante ao glifosato, quatro de milho tolerante ao glifosato, três de milho resistente a inseto, dois de algodão resistente a inseto, um de algodão tolerante a herbicida, um de soja resistente a inseto e tolerante ao glifosato e um de cana-de-açúcar para aumento do teor de sacarose.
Nas áreas de saúde humana e animal, foram aprovados dois pedidos de Certificado de Qualidade de Biossegurança (CQB) para o Laboratório de Microorganismos de Referência do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e para o Laboratório de Biotecnologia e Bioluminescência da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Entre os projetos aprovados de pesquisa das áreas de saúde humana e animal, está o de desenvolvimento de vacinas contra leishmaniose, a partir de genes do agente causador da doença, o protozoário Leishmania amazonensis.
Além disso, a CTNBio aprovou também a importação de animais, de camundongos e de bactérias por parte da Fiocruz, do Instituto Butantan e da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.
(MCT- Ministério de Ciência da Tecnologia,
FGV, 17/04/2008)