O Serviço de Emergência Ambiental e o Departamento de Laboratórios da FEPAM estão acompanhando desde terça-feira (15) o risco de grande mortandade de peixes no Rio Gravataí, entre Cachoeirinha e o Lago Guaíba. Medições de oxigênio dissolvido na água já revelaram condições críticas para a manutenção da vida aquática, com alguns trechos com menos de 0,6 mg/l O2, sendo o mínimo de 2,0 mg/l O2. Os dados de quarta-feira (16) indicam trechos com 0 (zero) mg/l O2 e centenas de exemplares da espécie branca mortos, já os birús continuam agonizando na superfície.
Este fenômeno se repete por ocasiões de chuvas intensas, quando os esgotos da zona norte de Porto Alegre, Viamão, Alvorada e parte de Canoas são carregados ao Rio Gravataí, onde começam a ser degradados pelos microorganismos que consomem oxigênio, ocasionando a morte dos peixes.
O representante do Comitê Gravataí, Maurício Cardoso, que vistoriou a área nesta manhã, confirmou as conclusões da FEPAM quanto à causa da mortandade.
(Sema, 16/04/2008)