A coordenadora da Vigilância Ambiental de Caxias do Sul, Isabel Santa Catarina, afirma que as ações de prevenção continuam sendo feitas na cidade, com o monitoramento semanal das 690 armadilhas para larvas do Aedes aegypti e visita a pontos estratégicos como borracharias e rodoviária. Ela diz que a Secretaria Municipal de Saúde também está fazendo a capacitação de pessoas, chamando integrantes de igrejas, Brigada Militar, Defesa Civil e servidores de secretarias para dar dicas sobre o combate ao mosquito.
Até agora, segundo a Secretaria de Saúde de Caxias, houve apenas um caso de dengue clássica na cidade desde o início do ano. A pessoa se contaminou durante viagem a outro Estado. Outros oito casos suspeitos estão em análise.
De acordo com o titular da 5ª Coordenadoria Regional de Saúde, Eduardo Yotti, que é responsável por 48 cidades da região, hospitais de quatro cidades da região (Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Veranópolis e Vacaria) estão preparados para atender possíveis casos de dengue. Além disso, segundo Yotti, equipes continuam fazendo trabalho de prevenção, com visita a residências e controle da proliferação dos insetos.
- Nossa maior preocupação nem é tanto com os pneus velhos, mas sim com aqueles vasos que as pessoas mantém em casa. Mais de 50% dos focos do mosquito são achados nesses lugares. É importante que a comunidade evite o acúmulo de água parada neles - alerta Yotti.
Em Caxias*
- Casos em análise: 8
- Dengue clássica contraída fora do RS: 1
- Casos descartados: 12
*de janeiro a 11 de abril
Combate ao mosquito
- Tampar os grandes depósitos de água: a boa vedação de tampas em recipientes como caixas dágua, tanques, tinas, poços e fossas impedirão que os mosquitos depositem seus ovos
- Remover o lixo: o acúmulo de lixo e de detritos em volta das casas pode servir como excelente meio de coleta de água de chuva
- Fazer controle químico: existem larvicidas seguros e fáceis de usar, que podem ser colocados nos recipientes de água para matar as larvas em desenvolvimento
- Limpar os recipientes de água: não basta apenas trocar a água do vaso de planta ou usar um produto para esterilizar a água. É preciso lavar as laterais e as bordas do recipiente com bucha, pois nesses locais os ovos eclodem e se transformam em larvas
Fonte: Ministério da Saúde
(Pioneiro, 16/04/2008)