Idéias ainda estão sendo melhor organizadas pelos coordenadores do grupo A Água é do Povo
Reunião do movimento: presença da imprensa não foi permitida
Os integrantes do movimento A Água é do Povo escolheram na tarde de ontem (14/4) os seus quatro coordenadores em reunião na sede, cedida pelo Cpers/Sindicato, na Rua 7 de Setembro. O encontro que definiu os nomes de Fernando Bernál, engenheiro florestal, Maurício Leite, militante do PCdoB, David Félix dos Santos, presidente da Associação Municipal dos Estudantes, e Marines Vanti Marques, professora ligada ao Cpers, como coordenadores de ação do movimento foi fechado à participação da imprensa.
Criado inicialmente pelo Sindiágua - o sindicato dos funcionários da Corsan -, o movimento ganhou força a partir da adesão de figuras políticas conhecidas como o próprio Bernál, ligado ao PSB, partido de oposição ao Governo Marlon. O movimento, no entanto, ainda é vacilante. Seus integrantes apenas salientam que não querem o que classificam de privatização. A Prefeitura de Cachoeira do Sul pretende municipalizar o serviço, ficando responsável pela aplicação de recursos.
Opção
Os integrantes do A Água é do Povo optaram por não discutir o contrato que foi entendido como ilegal pelo Ministério Público e que o Município questiona no TJ. Concordam, todavia, com a necessidade de investimentos para solucionar os problemas do serviço executado pela Corsan, tantas vezes noticiados no Jornal do Povo. Os integrantes do movimento chamam a atenção para os gastos do prefeito Marlon Santos na briga jurídica com a Corsan e para o laudo técnico da Unisc que diz que a água do Piquiri está contaminada.
(Por Vinícius Severo, Jornal do Povo, 15/04/2008)