De um total de 24 empresas que fazem parte do comércio madeireiro em Santa Maria e que estão sendo fiscalizadas pelo escritório do IBAMA na cidade (localizada na região central do Estado, 286 quilômetros da Capital), cinco já foram vistoriadas.
Segundo o chefe do Esreg, analista ambiental Tarso Isaia, a análise documental completa (notas de compra e venda e Documento de Origem Florestal) "demanda muito tempo do pessoal envolvido. Não dá para deixar 'furo'", explica. Destas cinco empresas, duas foram autuadas (totalizando cerca de R$ 15 mil reais em multas) e foram apreendidos, até agora, 41m³ de madeira que apresentavam irregularidades na documentação. "Este montante foi recolhido com a ajuda da 3ª Divisão de Exército, que nos cedeu um caminhão e oito soldados, além do local para depositarmos a madeira apreendida", diz Tarso.
E nesta segunda-feira (14/04) será autuada outra empresa (a terceira das cinco já vistoriadas). "Na operação serão apreendidos mais 96 m³ de madeira obtida de forma irregular. Esta madeira também será depositada no local indicado pela 3ª DE (em um galpão, no Campo de Instrução de Santa Maria) e contaremos, novamente, com o caminhão e soldados do Exército".
E embora quatro servidores estejam em ações de fiscalização em outros Estados participando da Operação Guardiões da Amzônia (e um quinto se juntará à eles nos próximos dias), o Esreg deve continuar as vistorias nas outras 19 empresas. Tarso acredita este trabalho de fiscalização "nas pontas" é uma face importante para combater o consumo irregular de madeiras tropicais, "contribuindo para reduzir o problema lá na Amazônia", argumenta.
(Ibama, 14/04/2008)