Mediante da abrangência e complexidade do zoneamento socioeconômico e ambiental de Mato Grosso, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) reuniu nesta sexta-feira, prefeitos, vereadores, e parlamentares da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso para apresentar as propostas que foram sugeridas ao governo estadual, e que segundo informações, devem ser agregadas ao projeto. "Conforme o tempo vai passando novas necessidades vão surgindo e com isso, é preciso fazer um novo reajuste", afirmou o presidente da Famato, Rui Prado lembrando que as propostas das entidades estão sendo analisadas.
Durante o encontro o parlamentar Dilceu Dal’Bosco, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, garantiu defender as áreas abertas sem perder o direito previsto na lei. "Quando o projeto retornar a ‘casa’ nós vamos verificar os ajustes que foram feitos e os reflexos que podem causar, em seguida passaremos para a apreciação", disse Dal’Bosco. Buscando alternativa para os passivos ambientais do estado, o parlamentar comentou sobre o projeto ‘Mato Grosso Legal’, apresentado por ele na AL nos mesmos moldes da proposta desenvolvida em Lucas do Rio Verde - ‘Lucas Legal’, que busca regularizar todas as propriedades rurais com passivos ambientais, conforme o Código Florestal.
O Zoneamento Socioeconômico e Ambiental de Mato Grosso, está em discussão desde 1996 e, nestes 12 anos, ainda não há um consenso sobre o assunto. O ano passado, o governador Blairo Maggi retomou a revisão do documento. No final do mês de março, o Poder Executivo promoveu um fórum com 47 entidades representativas. No encontro, a Famato sugeriu alguns ajustes, dentre eles, a ampliação das áreas consolidadas; a retirada da unidade de conservação de uma área de calcário, na região de Nobres; revisão tecnológica qüinqüenal e, em caso de restrição, abrir precedente para passivo de transição entre outras sugestões.
(24 Horas News,
Amazonia.org, 14/04/2008)