(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
áreas úmidas
2008-04-15
Em preparação à 10ª Conferência das Partes Contratantes (COP-10) da Convenção de Ramsar - a ser realizada entre 28 de outubro e 4 de novembro em Changwon, na Coréia do Sul -, o Núcleo da Zona Costeira e Marinha do Ministério do Meio Ambiente enviará o Informe Nacional de Ramsar ao secretariado da convenção nesta terça-feira (15).

O documento é elaborado pelas partes contratantes, a cada três anos, com base em indicadores de resultados como integração de políticas de gestão de recursos hídricos e de conservação de zonas úmidas; de consolidação dos sítios Ramsar; de cooperação internacional; de aproximação aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio; de redução da pobreza; de participação de comunidades locais nas políticas; e de integração com outros tratados, por exemplo. De acordo com as respostas dos informes, é avaliado - durante as COPs  o grau de implementação de cada um dos 158 países que são partes contratantes de Ramsar.

Para responder às perguntas contidas no documento, o Núcleo da Zona Costeira e Marinha baseou-se em um pré-diagnóstico de ações relacionadas à conservação e ao desenvolvimento sustentável das zonas úmidas no Brasil. Além disso, o núcleo consultou as secretarias de meio ambiente de todos os estados brasileiros. O informe contém ainda uma descrição das dificuldades e sucessos particulares na implementação da convenção, apesar de seu formato mais objetivo, a partir dessa edição.

Criada no Irã em 1971, a Convenção de Ramsar (ou Convenção de Zonas Úmidas de Importância Internacional especialmente como Hábitat para Aves Aquáticas) é um tratado de cooperação intergovernamental que foi assinado pelo Brasil em 1993 e entrou em vigor no País três anos depois. A convenção estabelece diretrizes para que, por meio da ação nacional e da cooperação internacional, sejam promovidas a conservação e o uso racional de importantes zonas úmidas e de seus recursos. A designação de sítios Ramsar  selecionados com base em sua significância segundo critérios preestabelecidos que se referem à ecologia, à botânica, à zoologia e à hidrologia do local, por exemplo  é um dos instrumentos do tratado, no esforço de criar uma grande rede de variados tipos de zonas úmidas protegidas no mundo.

Ao aderir à convenção, um país é obrigado a indicar ao menos um Sítio Ramsar em seu território, mantendo as características ecológicas do mesmo e de outros a serem estabelecidos. Em contrapartida, as áreas eleitas passam a gozar de novo status e de reconhecimento internacional, facilitando o acesso a vantagens como financiamentos e acordos de cooperação.

Oficina - O Núcleo da Zona Costeira e Marinha da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente promoverá, nesta terça (15) e quarta-feira (16), em São Luís (MA), uma oficina de planejamento de ações de consolidação do Sítio Ramsar - Parque Estadual Marinho do Parcel Manuel Luiz (MA). O planejamento integra o projeto Fortalecimento de Capacidade Institucional: ações iniciais para a consolidação dos Sítios Ramsar brasileiros, coordenado pela SBF em parceria com as ONGs Mater Natura e TNC-Brasil, com o apoio do Fundo de Pequenas Subvenções da Convenção de Ramsar.

Na oficina da SBF, gestores governamentais e não-governamentais, representantes de movimentos sociais e da academia se reunirão para definir objetivos de conservação e estratégias de ação para a área em questão. A metodologia a ser utilizada - Planejamento para Conservação de Áreas Protegidas - é a mesma aplicada para a elaboração do plano de manejo do parque.

Oficinas de planejamento como essa já foram realizadas em outros dos oito sítios brasileiros que integram a Lista de Ramsar - privilegiado rol que, fruto da convenção de mesmo nome, reúne importantes zonas úmidas em todo o mundo: além do Parque Estadual Marinho do Parcel Manuel Luiz, as áreas de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense e das Reentrâncias Maranhenses, no Maranhão; a Reserva do Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Amazonas; o Parque Nacional do Araguaia, em Tocantins; a Reserva Particular do Patrimônio Natural do Sesc Pantanal e o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense, em Mato Grosso; e o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul.

(MMA,
14/04/2008)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -