Mais de 330 funcionários foram mandados para casa, depois que o Ministério Público Estadual (MPE) determinou a paralisação de todas as atividades da Usina Álcool VerdeForam levantados questionamentos sobre os impactos ambientais no cultivo da cana de açúcar na região.
Parte do plantio de cana, segundo a Promotoria de Meio Ambiente, estaria situado sobre geoglifos, estruturas geométricas identificadas há várias décadas no solo.
Os sócios do empreendimento teriam investido R$ 20 milhões, com expectativa de produzir em 5 anos, três milhões de toneladas de cana em 30 mil hectares cultivadas. A primeira colheita de 3.600 hectares deveria ocorrer no próximo mês.
COMBUSTÍVEL LIMPO A proposta da Álcool Verde era viabilizar um combustível limpo para a população de 32 milhões de pessoas que vivem na região de fronteira do Acre com o Peru e a Bolívia.
Nesta quarta-feira (09), no site do Ministério Público Estadual, havia uma nova decisão proibindo novamente o retorno das atividades na usina.
A promotora de Justiça, Meri Cristina, rejeitou o atual estudo e o relatório de impacto ambiental, solicitado para o retorno das atividades da Usina Álcool Verde.
Meri Cristina está solicitando a formação de uma nova equipe multidisciplinar e independente para fazer os estudos ambientais novamente e uma audiência pública para discutir o assunto.
(TV Acre - JM,
Portal Amazônia, 12/04/2008)