Embora o período de chuva na maior cidade da região Norte não tenha terminado, e com pancadas ocorrendo em dias alternados, os primeiros flagrantes de queimadas urbanas começam a ser presenciados, mesmo sendo proibidas por lei, sob risco de multas. Na maioria das vezes, moradores ateam fogo em lixos domésticos, em frente a suas resiências ou fundos dos lotes.
Entretanto, a fumaça denuncia o crime. O valor pago pelas infrações varia conforme a prática cometida, podendo ser cobrada de acordo com a metragem do terreno ou pelo material queimado. Os órgãos competentes do município devem discutir nos próximos meses, o planejamento estratégico que será adotado. As fiscalizações ficam a cargo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, e tradicionalmente conta com apoio dos Bombeiros, Ibama, Sema, entre outros órgãos.
Só Notícias apurou que ano passado, aproximadamente R$3 mil em multas foram aplicadas pelo descumprimento da lei. Das 197 notificações emitidas, 36 tornaram-se infrações. Ou seja, os cidadãos não se atentaram ao cumprimento das normas. No período da seca, as queimadas urbanas tornam-se frequentes.
O perigo é que a fumaça emitida acaba prejudicando a saúde de moradores próximo ao local onde há a queima. As unidades de saúde registram, tradicionalmente, um aumento no número de atendimentos para problemas respiratórios.
Ainda em 2007, no período da seca, queimadas ilegais, em áreas de floresta, contribuíram para que muitas cidades ficassem encobertas pela fumaça, afetando a visibilidade de motoristas, ciclistas, entre outras pessoas.
(Só Notícias,
Amazonia.org, 11/04/2008)