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2008-04-11

A poluição proveniente de usinas de energia e automóveis destrói a fragrância das flores e impede a polinização, segundo um estudo realizado por cientistas da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Em um relatório sobre a pesquisa publicado hoje pela revista "Atmospheric Environment", os cientistas assinalam que esse efeito dos poluentes explicaria a redução das povoações de insetos polinizadores, que se alimentam do néctar das flores, em várias partes do mundo.

Essa redução começou a afetar há alguns anos especialmente abelhas, besouros e borboletas, segundo outros estudos. "As moléculas aromáticas que produziam as flores em um ambiente menos poluído, como há um século, podiam se estender por cerca de 1.000 ou 1.200 metros" de sua fonte, assinalou José Fuentes, professor de ciências ambientais da Universidade da Virgínia.

"No entanto, no ambiente poluído das grandes cidades, não passam de 200 ou 300 metros", manifestou. "Isto faz com que os insetos encarregados da polinização tenham cada vez mais dificuldade para localizar as flores", acrescentou. O resultado é um círculo vicioso no qual os polinizadores lutam para encontrar alimento para manter sua população.

Ao mesmo tempo, as plantas que florescem não conseguem a polinização que precisam para se reproduzir e se diversificar, indica o estudo. Os cientistas criaram um modelo matemático para determinar o deslocamento do aroma das flores com o vento.

Segundo manifestam em seu relatório, as moléculas aromáticas das flores são muito voláteis e se fundem rapidamente com os poluentes.  Isto significa que em vez de se deslocar intactos sobre longas distâncias, seu aroma se altera e transforma sua essência. O experimento demonstrou que a poluição destrói o aroma das flores em 90%, em comparação com os períodos anteriores aos automóveis e à indústria pesada, indicou Fuentes.

(Deutsche Welle, FGV, 11/04/2008)

 


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