A Subcomissão Temporária para Acompanhar a Crise Ambiental na Amazônia (CMACAA) do Senado, que monitora a crise ambiental no país, vem a Rondônia nos próximos dias 23 e 24. A agenda de trabalho, elaborada pelo senador Expedito Júnior (PR-RO), foi aprovada pelo presidente da Subcomissão, Flexa Ribeiro (PSDB-PA), e incluiu Machadinho do Oeste, Buritis, Porto Velho (Ponta do Abunã) e Vilhena no roteiro, que tem ainda cidades de Mato Grosso e Pará, nesta primeira fase. Expedito Júnior sugeriu o trabalho em conjunto com a comissão de senadores aprovada pelo plenário para acompanhar as atividades da Operação Arco de Fogo, que tem causado problemas sociais em vários municípios. Os senadores querem saber os critérios e métodos do órgão para identificar as áreas de desmatamento na Amazônia.
Crise ambiental analisada in loco
Rondônia será o segundo estado a ser visitado por integrantes da Subcomissão Temporária para Acompanhar a Crise Ambiental na Amazônia (CMACAA) do Senado que irá monitorar a crise ambiental na Amazônia.
Agenda de trabalho proposta ontem pelo relator, senador Expedito Júnior (PR-RO), foi aprovada na Subcomissão. O primeiro estado a receber os senadores é Pará, onde teve início a Operação Arco de Fogo do Governo Federal. Expedito Júnior sugeriu o trabalho em conjunto com a comissão de senadores aprovada pelo plenário para acompanhar as atividades da Operação Arco de Fogo. Nos dias 17 e 18 de abril, os parlamentares estarão em Tailândia, Breves, Paragominas e Belém (PA).
Em Rondônia, a Subcomissão visitará nos dias 23 e 24 os municípios de Machadinho do Oeste, Buritis, Porto Velho (Ponta do Abunã) e Vilhena. Mato Grosso será o terceiro estado a ser visitado, na terceira semana deste mês. A intenção dos senadores é verificar a situação de todos os estados que compõem a Amazônia Legal.
No dia 22 próximo, a Subcomissão fará uma audiência pública com os governadores dos estados alvos da Operação Arco de Fogo e com o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Os senadores querem saber os critérios e métodos do órgão para identificar as áreas de desmatamento na Amazônia. Haverá ainda audiências públicas com as seguintes autoridades: presidente do Conselho Diretor do Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, o chefe Geral da Embrapa Satélite, representantes do setor produtivo - Madeireiros, Agricultores e Pecuaristas, diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária (do Incra), secretários de Meios Ambiente (na Amazônia), ocupantes de assentamentos do Incra e de áreas indígenas e estrangeiros na Amazônia.
Por fim, serão chamados os ministros da Agricultura, Reinold Stephanes, e do Meio Ambiente, Marina Silva.
Expedito Júnior observou que Marina Silva ainda não compareceu à Comissão do Meio Ambiente em nenhuma das vezes em que foi convidada. "A ministra não quer discutir com o Senado, com o Congresso", criticou o senador. Expedito Júnior anunciou que vai propor a convocação da ministra, uma vez que ela tem apresentado inúmeras desculpas para não comparecer espontaneamente à Casa. Se for convocada, Marina Silva é obrigada a aceitar o convite.
(Folha de Rondônia, FGV, 09/04/2008)