(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2008-04-09
Estudo avaliou uma amostra de 9 mil companhias

Os impactos gerados pelos recursos não são avaliados por 79% das empresas que realizam investimento social. A conclusão é da pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Anna Maria Peliano, que realizou o estudo com uma amostra de 9 mil companhias (5% não responderam à questão da avaliação). Os dados foram apresentados no 5º Congresso GIFE Sobre Investimento Social Privado, que ocorreu de 2 a 4 de abril, na cidade de Salvador (BA).

A situação mostra-se mais complicada se for observado o montante destinado por essas empresas à área social: R$ 5,3 bilhões em 2007, a partir de números atualizados de 2004. Entre os motivos colocados pelas empresas, Anna lembrou os mais citados: o tempo e os recursos necessários para realizar as avaliações, a impressão de que já conhecem o que acontece no local para o qual os investimentos são destinados e a idéia de que o resultado só pode ser medido depois de um prazo maior.

A região que apresenta um maior nível de avaliação é a Sudeste. Das empresas, 25% pesquisam os resultados gerados pelos investimentos.

– Mas é necessário observar que 70% dos investimentos sociais privados brasileiros estão concentrados em empresas dessa região, o que significa que o número de companhias que realiza a pesquisa é baixo – explicou Anna.

Segundo as respostas das empresas, não existe grande diferença entre a quantidade de pequenas, médias e grandes empresas que fazem as avaliações, número que gira em torno de 20% em todos os recortes.

– Porém é preciso ressaltar que muitas pequenas organizações confundem controle de contas e aferição de números de pessoas atingidas com avaliação – disse.

Com os dados quantitativos, a pesquisadora fez um recorte de cerca de 20 grandes empresas para aprofundar o estudo. Segundo as respostas coletadas, as empresas que avaliam o fazem para verificar se está valendo a pena o investimento, se os recursos estão sendo bem geridos, se a ação está sendo boa para a imagem da empresa e para aprimorar determinados pontos que foram falhos. A grande maioria ficou satisfeita com o resultado.

– O importante da avaliação é saber qual foi o impacto do investimento. Se não é para medir isso, não vale a pena gastar dinheiro com a pesquisa – advertiu.

Para finalizar a apresentação, a pesquisadora buscou polemizar o debate.

– Apesar de tudo isso, a avaliação ainda não é um instrumento de transparência – ressaltou, dizendo que as empresas só disponibilizaram para o estudo relatórios parciais e não liberou o acesso a muitos deles.

E completou:

– Se os motivos para avaliar são claros e a satisfação, entre aqueles que realizam, é grande, por que ainda são poucas as empresas que realizam as avaliações?

(ClicRBS, 09/04/2008)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -