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sustentabilidade pesquisa agropecuária
2008-04-07

Tipo de trabalho: Tese de Doutorado
Instituição: Programa de Pós-graduação em Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp/SP)
Ano: 2008
Autora: Consuelo de Lima Fernandez Pereira
Resumo:

O estudo tem o objetivo combinar as metodologias Emergética e de Ciclo de Vida para avaliar a sustentabilidade de produtos agroindustriais, considerando a cadeia produtiva completa. Combinação das duas metodologias permite avaliar os impactos ambientais associados a cada uma das etapas das cadeias e a demanda de recursos não renováveis em relação aos recursos totais empregados, ou sua viabilidade ao longo do tempo. A avaliação foi realizada para dois produtos de grande importância para o estado de São Paulo: a) cadeia produtiva de suco de laranja concentrado congelado exportado para a Europa; e b) a cadeia produtiva de álcool combustível produzido a partir da cana de açúcar e consumido no Brasil. No estudo do suco de laranja foram comparados os modelos de produção convencional e orgânica. As etapas incluídas foram: produção agrícola de laranjas, transporte da fruta e seu processamento para SLCC, transporte a granel do SLCC (rodoviário e marítimo, além das operações portuária), diluição e embalagem em fábrica na Europa. O sistema orgânico apresentou melhor desempenho ambiental do que o convencional. Entretanto, devido a sua menor produtividade por área, o sistema orgânico apresentou maior consumo de água e uso da terra por litro de suco diluído. Nos dois sistemas, a etapa agrícola é aquela com maior consumo de recursos, enquanto que a etapa industrial é a que apresenta maior consumo de combustível fóssil, direto e indireto. Nos dois casos os índices pioram ao longo da cadeia, sendo que o desempenho da etapa agrícola determina o desempenho da cadeia total. Os resultados indicam que esta cadeia, embora extremamente eficiente na utilização de energia e no aproveitamento de resíduos, não é sustentável, mesmo quando o sistema orgânico é adotado. O subsistema agrícola apresentou desempenho pobre devido à intensa utilização de materiais e serviços. O estudo da cadeia produtiva de álcool etanol combustível considerou sua produção e dois pontos de consumo: estado de São Paulo e do Mato Grosso. Seus resultados mostram que a etapa agrícola é aquela com maior impacto. As etapas industrial e de transporte, devido à utilização de grande volume de recursos da economia, diminuem a renovabilidade da cadeia, aumentam o consumo de recursos, em especial de combustíveis fósseis, piorando seus índices emergéticos. Os resultados também indicam que, por serem atividades que consomem combustíveis fósseis, a produção e distribuição do etanol emitem CO2, não podendo ser considerada uma atividade mitigadora deste gás de efeito estufa. O aumento da distância entre a usina produtora e o centro consumidor aumenta os impactos e piora o desempenho ambiental da cadeia, podendo, dependendo das distâncias, dissipar as vantagens do etanol frente a outros combustíveis. Resumindo, o uso do etanol de cana-de-açúcar como substituto de combustível fóssil apresenta algumas vantagens em relação a outros biocombustíveis. Entretanto, seu uso representa uma série de impactos ambientais e o modelo de produção e distribuição deve considerar estes impactos a fim de que as vantagens de seu uso não se percam devido a um modelo de produção, muito intensivo, ou devido à etapa de distribuição, muito extensa.


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