O governo Lula está criando um ambiente econômico positivo, com maior capacidade de atrair investimentos, principalmente em nosso Estado. Respeitando as diferenças partidárias, e preocupado com o desenvolvimento da economia local, estamos presenciando uma verdadeira revolução no setor naval. O aporte financeiro recebido pelo porto de Rio Grande, na Metade Sul, alavanca à economia da Região Sul, reafirmando as políticas federais que fomentam a geração de emprego e renda para milhares de pessoas em todo Estado.
Para tanto, o presidente Lula vem ao porto de Rio Grande nesta quinta-feira (3), para liberar recursos do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) e do programa Territórios da Cidadania. A viagem ao Rio Grande do Sul faz parte da agenda que o presidente faz a diversos estados brasileiros a fim de firmar compromissos de programas federais de inclusão social com governos estaduais e prefeituras.
Finalmente temos um governo que vê nosso Estado como parte integrante do País. Temos um presidente que faz mais do que frases de efeito, realiza obras históricas para nossa região. A P-53 é a comprovação desta política. Novos empregos foram e estão sendo criados, o País racionaliza o processo de transporte de petróleo e derivados. Além disso, se enquadra nas diretrizes dos órgãos internacionais, respeitando o meio ambiente marítimo.
O papel estratégico do porto de Rio Grande para o escoamento de importações e exportações também está sendo levado em conta. A medida em que elenca as prioridades do PAC, o governo federal dá prioridade às obras que facilitem o escoamento de mercadorias. Ao mesmo tempo, o porto apresenta uma área apta para ser pólo naval, e o governo tem interesse na expansão da produção de plataformas e navios. Nesse sentido, o município de Rio Grande serve de retaguarda para essa produção.
Os investimentos da empresa WTorre Engenharia, responsável pela construção do dique seco, chegarão a R$ 1 bilhão. A principal novidade trazida pelo empreendimento é o terceiro dique para construir carcaças padronizadas sobre as quais serão montados os FPSOs (sistema de flutuação, produção, armazenamento e descarregamento). Estas embarcações podem processar, armazenar e transferir para a costa o petróleo ou gás natural extraído de grandes profundidades.
Atrelada a todas melhorias no porto, está a recuperação da BR-392, que liga Rio Grande a Pelotas, e que atualmente se encontra em condições precárias. Com certeza, não somente a rodovia, mas toda infra-estrutura da região será repensada para atender ao aumento da demanda da região, resultado desta nova perspectiva.
Esses investimentos não são intervenções pontuais, nem tampouco de interesse apenas local. São determinantes para todo País. A combinação das ações do PAC com algumas outras iniciativas federais como reajuste do salário mínimo, programas de transferência de renda, políticas de inclusão social, entre outras, contribuem de forma decisiva para a aceleração do crescimento sustentável de todo Brasil.
(Por Daniel Bordignon, Deputado Estadual - PT,
Agência de Notícias da AL RS, 02/04/2008)