Utilizar o reflorestamento do eucalipto como uma alternativa para a preservação da natureza e para geração de empregos e melhorias das condições de vida de pequenos e médios produtores brasileiros.
Com esse objetivo um grupo de empresários do setor de reflorestamento, membros da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf) vem desenvolvendo programas voltados para beneficiar pequenos e médios produtores rurais das regiões de abrangência das indústrias de celulose, papel e siderurgia a carvão vegetal.
Entre esses programas, a Abraf em parceria com o Ministério da Agricultura, vem auxiliando o financiamento dos produtores rurais de florestas plantadas. Outro destaque é o arrendamento da terra, onde uma empresa que consome eucalipto aluga a terra do produtor para o cultivo de matéria-prima para as empresas, garantindo renda para este produtor.
Os programas abrangem uma área de 600 mil hectares de terra, gerando 4 milhões e meio de empregos no Brasil. Em 2007, os investimentos em programas sociais foram de aproximadamente R$ 77,8 milhões, em 704 municípios atendidos. O número de pessoas atendidas pelos programas foi de 1.567.244, apresentando crescimento de 44% em 2007.
As contribuições envolvem ações como programas voltados à agricultura familiar objetivando geração de renda e ocupação de mão-de-obra em áreas de comodato das empresas, parcerias para produção e agregação de valor ao produto e programas de capacitação profissional.
Comandada pelo empresário Fernando Henrique da Fonseca, da Celulose Nipo-brasileira (Cenibra), que assume hoje a presidência da entidade, a Abraf congrega e representa nacionalmente as principais empresas que integram as atividades de florestas plantadas de eucalipto e pinus, e entidades estaduais. Isso inclui indústrias de celulose e papel, painéis de madeira reconstituída, siderurgia a carvão vegetal e produtos de madeira.
(
Celulose Online, 01/04/2008)