O senador Mário Couto criticou em Plenário, nesta terça-feira (1), a Operação Arco de Fogo, empreendida na Região Amazônica por agentes da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará (Sema).
Segundo Mário Couto, na ação de combate à extração e venda clandestina de madeira na Amazônia Legal, os agentes governamentais estão aplicando multas indiscriminadamente, sem qualquer investigação prévia que permita separar os empresários do setor madeireiro que atuam dentro da legalidade daqueles que atuam de forma ilegal.
- Aqueles que estão na irregularidade, que sejam punidos, que sejam colocados na cadeia. Mas aqueles que trabalham dentro da regularidade, dentro dos planos de manejo estabelecidos pelo governo, que dão emprego, não podem fechar suas portas por determinação do governo federal - disse.
Mário Couto alertou ainda para o efeito negativo que poderá significar o fechamento de madeireiras em seu estado, uma vez que o setor representa o segundo item mais importante da pauta de exportações paraenses.
Em aparte, o senador Expedito Júnior (PR-RO) manifestou seu apoio ao pronunciamento de Mário Couto.
(Por Laércio Franzon,
Agência Senado, 01/04/2008)