O grupo Gafor, um dos maiores de logística do País, está com os negócios de seus dois braços operacionais (distribuição e transporte internacional) totalmente parados por causa greve dos produtores rurais da Argentina. No campo internacional, o grupo faz cerca de 500 viagens por mês pelas estradas argentinas, levando resinas, termoplásticos, produtos petroquímicos, tintas, autopeças, etc, tanto de cargas seca como líquidas. "Todos os caminhões estão parados em bolsões de estacionamentos fora da fronteira porque os motoristas têm medo de entrar", disse o diretor da Gafor Distribuidora, Silvio Fagundes. No campo de transporte internacional, a Gafor faz a maior parte da logística de grandes conglomerados químicos, como Basf, Klabin e Rhodia, entre outros.
Prejuízos à vista - A paralisação das aduanas, que interrompeu as transações de cargas nas fronteiras entre o Brasil e a Argentina, podem, no médio prazo, prejudicar as indústrias locais. Como o governo argentino e os produtores rurais não parecem dispostos a chegar a um acordo tão cedo, os estoques de produtos de empresas que fazem intenso intercâmbio entre os dois países podem acabar e prejudicar a produção.
(DCI, adaptado por Celulose Online, 31/03/2008)