Cidade se tornou pólo de desenvolvimento da metade sul do Estado
Mais de 150 pessoas participaram ontem de um evento promovido pelo Rotary Club de Bagé e a Universidade da Região da Campanha, onde o prefeito de Candiota, Marcelo Gregório, falou sobre os anúncios de investimentos na área do carvão. A palestra contou com a presença de prefeitos da região e representantes das mais variadas entidades e setores.
Marcelo Gregório iniciou enfatizando que a cidade comemorou 16 anos de emancipação e de esforços, sempre dando continuidade ao trabalho das outras gestões. Para ele, a cidade de Candiota, considerada a capital nacional do carvão, já mostrou suas potencialidades e a união de seu povo quando conseguiu balizar as ações do governo em três eixos fundamentais. A infra-estrutura, os projetos sociais e a atração de investimentos foram citados por Gregório como base para que a cidade hoje seja conhecida como pólo de desenvolvimento da metade sul do Estado. Ao longo de 16 anos a cidade recebeu a instalação da Vinícola Miolo, Cosulati, Cerâmica Candiota, produção de oliveiras, parques térmicos (Fase C de Candiota, MPX e Tractobel), além do plantio de eucaliptos. “Sem contar na qualificação da mão-de-obra e no aperfeiçoamento daquela já existente”, declarou.
Para o prefeito de Candiota, o carvão vive hoje um momento extraordinário e a cidade possui 80% das reservas da América Latina, sendo que a previsão é de que essas jazidas tenham pelo menos 500 anos de duração. Gregório disse entender que o carvão é o carro-chefe da cidade e também da região, porque os investimentos na área, que ficam em torno de dois milhões de dólares, deverão trazer emprego e renda para toda a metade sul do Estado.
Conforme o presidente do Rotary Club de Bagé, Nei Mário Carneiro, a palestra foi extremamente gratificante porque cumpriu a finalidade de mostrar a realidade da cidade vizinha e suas perspectivas. Já o pró-reitor de administração da Urcamp, João Paulo Lunelli, considerou o evento como esclarecedor e ressaltou que a universidade não poderia deixar de participar da atividade, tendo em vista que muitos de seus acadêmicos deverão fazer parte dos projetos que envolvem a expansão de Candiota.
(Por Josias Borjes, Jornal Minuano, 01/04/2008)