Na sexta-feira (28/03), terminou o ciclo de audiências públicas do licenciamento ambiental da usina nuclear de Angra 3, com uma reunião Ubatuba (SP). A história desta fase, no entanto, começou no último dia 25, quando representantes do Ibama, Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Eletronuclear, sociedade civil e da empresa responsável pelo Estudo de Impacto Ambiental se reuniram para conversar sobre o projeto no Iate Clube de Aquidabã, em Angra dos Reis.
A energia elétrica produzida através da fissão do urânio enriquecido artificialmente ainda gera muitas dúvidas. Há argumentos fortes tanto com relação aos seus benefícios, quanto aos riscos. O Eco conversou com duas pessoas de opiniões absolutamente contrárias sobre a nova planta. As emtrevistas com Iukio Ogawa, superintende de licenciamento e meio ambiente da Eletronuclear, e José Rafael Riobeiro, coordenador da Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (SAPÊ) aconteceram um pouco antes do diretor interino de Licenciamento do Ibama, Valter Muchagata, iniciar a audiência pública do Iate Clube, em Angra dos Reis.
(Carbono Brasil, 31/03/2008)