A operação foi realizada no interior de Campo Alegre, no Planalto Norte de SC, e registrou 32 notificações
Durante todo o dia, ontem, quem transitou pelo Km 143 da SC-301, no distrito de Fragosos, em Campo Alegre, no Planalto Norte de SC, se deparou com a movimentação de fiscais e policiais. O objetivo era verificar caminhões que transitam pelas rodovias transportando produtos químicos e combustíveis.
Um roteiro de barreiras foi elaborado pela Defesa Civil do Estado e, a cada mês, pelo menos duas estradas de Santa Catarina são escolhidas. Não apenas documentação de veículos e motoristas é verificada.
Representantes do Conselho Regional de Química (CRQ) também verificam se as placas indicativas do material correspondem ao que é transportado. Equipamentos de segurança fazem parte da lista a ser checada. Depois de um dia inteiro de verificação, quase 40 veículos foram abordados, e seis notificados. - A química nos auxilia, também, no controle dos veículos, pois, dependendo do material, os caminhões não podem ficar um do lado do outro - explicou o sargento Natalino Lopes, da Defesa Civil.
O helicóptero Águia 1, da Polícia Militar, também auxiliou. A aeronave fazia sobrevôos em estradas secundárias, por onde são transportados produtos irregulares. Até o fim do dia, mais de uma centena de veículos foram abordados. Segundo relatório da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), houve 32 notificações por problemas na documentação dos veículos e condutores.
A polícia ambiental, durante vistoria em um ônibus abordado na barreira, encontrou cinco pássaros silvestres presos em gaiolas. No fim da tarde, os proprietários conseguiram reunir os documentos de registro das aves, e foram liberados.
De acordo com o sargento Lopes, da Defesa Civil, o alvo principal são os veículos que transportam cargas perigosas. No entanto, os demais também são abordados e, por isso, o número alto de notificações.
Como a ação aconteceu na divisa de Santa Catarina com o Paraná, o risco para a entrada em SC de gado clandestino teve atenção redobrada. Caminhões fechados eram parados e o baú, vistoriado. Fiscais da Cidasc participaram das abordagens.
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Diário Catarinense, 27/03/2008)