Equipes de campo fazem varreduras diárias em ruas e casas das 22 cidades abrangidas pela 3ª CRS
A 3ª Coordenadoria Regional de Saúde classifica os 22 municípios da Zona Sul do Estado como 'áreas livres da dengue'. Desde o início do ano até ontem apenas três focos de larvas do mosquito Aedes aegipty foram identificados na região. Os focos considerados controlados e sem risco para o desenvolvimento do mosquito foram encontrados em Rio Grande e Pelotas. Diariamente, 150 agentes percorrem casas e ruas das cidades abrangidas pela 3ª CRS, em busca de larvas do vetor da doença.
O coordenador de campo, Hamilton Peres, explica que desde o final do ano passado praticamente todas as cidades da Zona Sul contam com plano de trabalho para nortear as ações em caso de descoberta de um foco ou do aparecimento de pessoas infectadas pela dengue. 'Caso a doença apareça as prefeituras saberão como agir', disse. Apenas dois municípios da região, Piratini e Pedro Osório, não contam com equipes próprias. Nestas cidades a tarefa tem sido desempenhada por parte dos 35 agentes de campo da coordenadoria.
A partir do aumento do número de mortes no Rio de Janeiro, a orientação repassada às equipes é de intensificar a vigilância sobre os pontos estratégicos, como transportadoras, garagens de empresas de ônibus, oficinas mecânicas e borracharias.
Em Pelotas, a maior cidade da área da 3ª CRS, 42 agentes mantêm rondas diárias por todos os bairros e pontos estratégicos. O número de denúncias sobre locais de risco aumentou nos últimos dias. 'As notícias do avanço da doença no centro do País preocupa a população, que diariamente liga para delatar situações de risco e todas são checadas pelas equipes', revela Leonardo Raffi, coordenador da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde. No início deste mês, um foco de larvas do Aedes aegipty foi encontrado em uma transportadora instalada no bairro Três Vendas, na zona Norte da cidade.
(Correio do Povo, 25/03/2008)