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riscos climáticos la niña
2008-03-24
Pesquisas feitas pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) em parceria com o Instituto Max Planck da Alemanha indicam que 2008 será de chuvas fortes para os moradores do Amazonas, o que poderá causar prejuízos diretos à agricultura e à pecuária do Estado. é o que explica o pesquisador do Instituto Max Planck de Química (departamento Biogeoquímica), Jochen Schöngart, professor do curso de pós-graduação em Clima e Ambiente, uma cooperação entre o INPA e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Segundo ele, a previsão é de que as águas dos rios atinjam cerca de 29,18 metros acima do nível médio do mar (a.n.m.) com uma margem de erro de 28,78 a 29,58 m a.n.m. O pesquisador diz que é uma cheia pronunciada devido a grande quantidade de chuva que cai na cabeceira da Amazônia Ocidental causada por um La Niña, que está persistente no Pacífico Equatorial.

“A cheia pronunciada poderá ocasionar prejuízos para lavouras de mandioca, bananas, fibras e também para pecuária. Provavelmente, será necessário levar o gado para áreas mais elevadas ou para marombas, construção de madeira, onde fica o gado durante a cheia. Caso contrário, é possível que a cheia cause prejuízos para o rebanho ou por doenças ou outros males”, avisa. Contudo, ele lembra que a extração de madeira que ocorre na Amazônia Ocidental, principalmente em áreas alagáveis, poderá ser beneficiada. Isso porque as toras de árvores derrubadas dentro de planos de manejo, como na Reserva Mamirauá, somente podem ser arrastadas quando as florestas estão suficientemente alagadas.

Monitoramento
Os acompanhamentos já são feitos há três anos, semestralmente, e utiliza como base os dados oceanográficos do Pacífico, por exemplo, as temperaturas superficiais ou o índice da Oscilação Sul (SOI), o qual é inserido em um modelo de regressão múltipla. Além disso, também é utilizado os níveis do rio Negro do mês de fevereiro. A porcentagem de erro do modelo é baixíssima, comemora Schöngart. Ele diz que no ano passado a cheia prevista foi de 28,18, enquanto a observada foi um centímetro a menos e, em 2006, a diferença foi de 3 centímetros. “A porcentagem de erro é de cerca 30 centímetros a mais ou a menos”, observa.

O cientista alerta que o objetivo da pesquisa é divulgar as informações para Organizações Não Governamentais (ONGs), Institutos e para o Governo do Estado. A idéia, segundo ele, é que os representantes públicos possam usar as informações para tomada de decisão.

“Queremos estender as pesquisas para prever cheias e secas também em outra hidrobacias na Amazônia, por exemplo, no rio Madeira. Lá, utilizaremos como referência a temperatura do Atlântico para prever secas. Ou seja, na verdade é um jogo. Na primeira metade do ano (quando ocorre a cheia) é o Pacífico que controla o regime hidrológico na Amazônia Central e, na segunda (quando ocorre a seca), é o Atlântico Tropical do Hemisfério Norte. Tentamos expandir isso espacialmente e temporalmente. Queremos fazer as previsões mensalmente tanto de cheias quanto das secas", finaliza.

(INPA / SBPC, 16/03/2008)

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