(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
aterros sanitários lixões
2008-03-20

Em meio à licitação para um novo serviço, prefeitura assinou um contrato emergencial válido por 60 dias

Desde a sexta-feira, os resíduos são levados para um novo aterro sanitário, a poucos metros do antigo

Por 26 anos, os resíduos depositados nas lixeiras de Santa Maria tinham um destino certo: o lixão da Caturrita. Mas, desde a sexta-feira, o caminho é outro. A prefeitura assinou um contrato emergencial para depositar o lixo em um novo local. O contrato, válido por 60 dias, deve ser uma alternativa provisória, já que está em andamento uma licitação que deve escolher a empresa que fará o serviço pelos próximos quatro anos.

O motivo para não esperar pela empresa que vencerá a licitação e optar pelo contrato emergencial, conforme a prefeitura, é o esgotamento da capacidade do lixão da Caturrita de receber os resíduos. De acordo com o engenheiro florestal da Secretaria de Proteção Ambiental Luiz Geraldo Cervi, técnicos da prefeitura e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) já haviam feito várias avaliações no lixão que comprovavam o limite do seu funcionamento.

- Não foi um laudo aleatório que determinou o esgotamento do lixão. Vários laudos técnicos, de diferentes órgãos, já deixavam clara a necessidade de encerramento do lixão. Mantê-lo em atividade seria perpetuar um dano ambiental - observa Cervi.

A empresa contratada para receber o lixo e fazer a sua destinação final é a Tecnoresíduos Serviços Ambientais Ltda, que construiu a Central de Tratamento de Resíduos da Caturrita (CTRC), em uma área a poucos metros do antigo lixão. Conforme o secretário de Proteção Ambiental, Carlos Rempel, a Tecnoresíduos foi escolhida por ser uma empresa que está dentro das normas exigidas pela Fepam para o tratamento do lixo.

- Do jeito que estava, era uma situação degradante. Agora, o lixo vai para um local 100% dentro das normas - avalia Rempel.

O serviço dentro das exigências também tem o seu preço. Pelo contrato emergencial, a prefeitura paga R$ 45,10 por tonelada de lixo que chega para ter um destino adequado na central da Tecnoresíduos. Além disso, há ainda o custo do transporte, que fica em torno de R$ 60 por tonelada de lixo. O custo final fica em cerca de R$ 105. Antes, a prefeitura pagava os mesmos R$ 60 pela coleta e pelo transporte, mas o custo para a manutenção, que se resumia à aglomeração do lixo e à cobertura do material com terra, ficava em R$ 17, somando R$ 77 pelo serviço completo. A diferença entre os dois processos é de R$ 28.

- O acréscimo compensa pela qualidade ambiental - destaca Cervi.

O contrato emergencial da prefeitura com a Tecnoresíduos pode ser cancelado ou prorrogado, conforme a necessidade da prefeitura.

Licitação
Apesar do contrato emergencial, uma solução a médio prazo para o problema do lixo só deve vir com a escolha da empresa que fará o recolhimento e a destinação final até o ano de 2012. Há três empresas participando da licitação: a PRT, de Santa Maria, a Delta, do Rio de Janeiro, e a Vega, de São Paulo. Hoje, a prefeitura vai divulgar se todas têm a documentação necessária para a licitação. Se não houver recursos, no dia 28 de março serão abertos os envelopes com as propostas de preço do serviço.

Depois de escolhida a empresa, ela tem 30 dias para iniciar os serviços. A expectativa da Secretaria de Proteção Ambiental é de que, em 60 dias, a vencedora assuma os trabalhos.

Para o promotor de Defesa Comunitária João Marcos Adede y Castro, o ideal é que os contratos emergenciais sejam evitados, mas nada impede que eles sejam feitos, mesmo quando há uma licitação em andamento.

(Por Fernanda Mallmann, Diário de Santa Maria, 19/03/2008)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -