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dia mundial da água wwf cataratas do iguaçu
2008-03-20
Um inflável gigante, de 15 metros de altura, no formato de um tradicional filtro de barro, será instalado nas Cataratas do Iguaçu, no Paraná, no dia 22 de março, Dia Mundial da Água, com o provérbio chinês "ao beber a água, lembre-se da nascente".  A mensagem tem por objetivo chamar a atenção da população e das autoridades para a necessidade de proteção das áreas de cabeceiras no Brasil, país que tem a responsabilidade de abrigar 13,7% de toda a água doce disponível no planeta.

Trata-se do lançamento do Movimento Nascentes do Brasil, conduzido pelo Programa Água para a Vida, do WWF-Brasil, dentro da iniciativa global HSBC Climate Partnership, um programa ambiental do Grupo HSBC desenvolvido para responder às urgentes ameaças das mudanças climáticas em todo mundo.

O Movimento Nascentes do Brasil, que também conta com o apoio da top model Gisele Bünchen e da Grendene, tem por objetivo mobilizar pessoas comuns, comunidades e governos para ações concretas de proteção de nascentes e cabeceiras, ao mesmo tempo em que conclama a população a refletir sobre a água e seus diversos significados.

A ação deste Dia Mundial do Meio Ambiente conta com o apoio do Parque Nacional do Iguaçu e do Parque Nacional Iguazú (Argentina), e da Fundación de la Vida Silvestre, também da Argentina.

Comunidades em ação

"O foco do WWF-Brasil é mobilizar a sociedade para a proteção dos recursos hídricos frente às ameaças das mudanças climáticas. Se a proteção das áreas de cabeceiras, onde estão as nascentes, já era importante para garantir quantidade e qualidade de água no Brasil, agora torna-se crítica diante dos possíveis impactos do aquecimento global", afirma Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.

Denise Hamú explica que as nascentes são consideradas pelo Código Florestal brasileiro como áreas de preservação permanente (APPs). Além das nascentes, as áreas de cabeceiras são consideradas importantes áreas para conservação de bacias hidrográficas. "São áreas mais sensíveis, que formam os ecossistemas aquáticos e que contribuem com serviços ambientais, como por exemplo, o abastecimento de água para população", acrescenta Hamú.  Segundo ela, essas áreas merecem maior atenção por parte dos governos e da sociedade em razão do elevado grau de degradação que esses ambientes vêm sofrendo em várias bacias hidrográficas brasileiras. "Garantir a saúde dos sistemas aquáticos é a melhor forma de manter esse 'filtro natural' para qualidade da água", conclui Denise.

De imediato, o movimento está propondo que a população pressione os governos por políticas públicas de proteção às nascentes e áreas de cabeceira com base em um modelo de Proposta de Projeto de Lei que está disponível no site do WWF-Brasil (www.wwf.org.br/agua).  O modelo foi inspirado no sucesso do Programa Adote uma Nascente, do Governo do Distrito Federal, que foi apoiado pelo WWF-Brasil.

Em breve, o WWF-Brasil lançará uma publicação que reúne diversas experiências similares pelo Brasil afora, como a proteção dos mananciais em Minas Gerais, o trabalho nas nascentes da Chapada Diamantina (BA) e outros casos de incentivos a "Pequenos Produtores de Água", como são chamados proprietários rurais que tomam para si a tarefa de proteger suas nascentes.

"Grupos organizados estão convidados a engajar-se neste movimento", explica Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, superintendente de Conservação e Programas Temáticos do WWF-Brasil.  "A diferença de estratégia desta iniciativa reside em criar laços próximos entre as pessoas e a água. Queremos que as pessoas reflitam sobre os recursos hídricos e os compreendam de forma integrada e não apenas utilitária", conclui Scaramuzza.

Entre outras iniciativas, o WWF-Brasil planeja levar o movimento para o Pantanal, maior área úmida do planeta de enorme biodiversidade e, também, fragilidade em razão do fato de que parte de suas nascentes estão localizadas no Cerrado, que sofre pressão de atividades agropecuárias implementadas sem respeito às boas práticas.  Em Brasília, o movimento está apoiando o projeto Salve o Urubu como um projeto demonstrativo de mobilização da comunidade em torno da proteção dos recursos hídricos.

Ação global - Com investimento de U$ 100 milhões e duração de cinco anos, o HSBC Climate Partnership prevê ações em parceria com as ONGs WWF, The Climate Group, Earthwatch Institute e Smithsonian Tropical Research Institute (STRI).

Lançado em maio de 2007, o Climate Partnership está focado em quatro pontos estratégicos: defesa de rios que provém água doce, mitigação do CO2 em grandes metrópoles e pesquisa de biodiversidade em florestas tropicais além do engajamento pessoal para transformação de atitude dos indivíduos em todo mundo.

Iguaçu - Cartão postal do Brasil, em especial do sul do País, as Cataratas do Iguaçu localizam-se na bacia do Rio Iguaçu, que conta com 113 afluentes.  O cenário natural foi escolhido para simbolizar o Movimento Nascentes do Brasil em razão de sua grandeza. Seus 275 saltos despejam uma vazão de nada menos que 1.500 m3 de água por segundo. Isto significa que, caso essa água pudesse ser usada para abastecimento, a cada segundo, Iguaçu abasteceria 62,5 famílias por um mês, ou 1.875 famílias por um dia.

Divididas entre Brasil e Argentina, as Cataratas são um Patrimônio Natural da Humanidade, gerido pelos dois países e protegido pelo Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil, e Parque Nacional de Iguazu, na Argentina. Esta é uma das poucas áreas remanescentes da Mata Atlântica que cobriam a bacia do Iguaçu.

(Texto recebido por e-mail, assessoria WWF, 20/03/2008)

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