A empresa norueguesa, dona do navio NCC Jubail, que derramou óleo no Porto de Aratu no último domingo, 16, deverá pagar multa entre R$ 7 mil a R$ 50 milhões. Este valor será definido pelo Centro de Recursos Ambientais (CRA) após a avaliação do impacto ambiental causado pelo acidente, no prazo de 90 dias, quando sai o laudo da Capitania dos Portos. No sábado, 15, o navio, que estava a serviço da Agência Marítima Granel, se chocou com o delfin de amarração no Porto de Aratu, na Baía de Todos os Santos. Esse choque danificou a lateral do casco da embarcação e resultou no derramamento de cinco mil litros de óleo lubrificante no mar.
Logo após o acidente, técnicos da empresa Hidroclean Proteção Ambiental iniciaram a operação de limpeza utilizando barreiras, mantas absorventes e bomba de sucção. Essa ação rápida impediu que houvesse dano maior ao meio ambiente. Até a manhã desta terça (18) mais de três, dos cinco mil litros de óleo derramados já haviam sido coletados. Os técnicos do CRA estão acompanhando toda a operação de limpeza e coleta do material, desde os primeiros momentos.
As áreas próximas ao porto também foram inspecionadas pelo CRA. Por volta das sete horas da manhã de segunda-feira (17), foi identificada uma mancha próximo a Bananeiras, na Ilha de Maré. A empresa responsável pela limpeza foi acionada imediatamente para efetuar ação de contenção e recolhimento.
Na tarde desta terça-feira, técnicos do CRA sobrevoaram a região, coletaram amostras e constataram que não existem manchas no Porto de Aratu, local do acidente, nem próximo à Praia de Bananeiras, na Ilha de Maré.
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Seia/BA, 19/03/2008)