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2008-03-19

Sujeira, mau-cheiro e risco de saúde. É o que representa atualmente um reservatório de água, localizado no estádio do Grêmio Esportivo Bagé
 
A piscina de fibra que pode ser encontrada no lado direito do campo de futebol, apresenta sinais visíveis de abandono. A falta de manutenção e limpeza é motivo de preocupação dos vizinhos, que denunciaram o fato ao Jornal Minuano. A presença constante de mosquitos e animais mortos no local acaba incomodando quem mora nas redondezas.

Numa visita da reportagem até o local na última segunda-feira, havia um cachorro morto dentro do reservatório, responsável por um forte cheiro no ambiente. O portão que dá acesso a piscina estava aberto, possibilitando a entrada sem qualquer tipo de restrição.

De acordo com o presidente do Bagé, Carlos Alberto Duccos, a piscina é utilizada para armazenamento de água, para irrigação do campo. O presidente do clube confirma que alguns animais acabam caindo no local e morrendo, mas argumenta que a água é trocada diariamente.

Para solucionar o problema, o presidente do Bagé afirma que até amanhã será instalada uma tela, tipo fina, por cima do reservatório, com o objetivo de evitar o acesso a animais. Além disso, a direção informa que vai determinar aos funcionários para que o portão que dá acesso a piscina permaneça sempre fechado, evitando assim a entrada de pessoas, crianças e animais.

De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária, Sérgio Porto, há registros de queixa dos moradores em relação ao problema, junto a Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente, em 2006 e mais recentemente na semana passada.
Porto relata que quando a vigilância sanitária foi solicitada para verificar o fato, no ano passado, foi detectada a água do reservatório não era tratada e ficava por muitos dias. A medida tomada pelo órgão na época, foi a de orientar que o espaço fosse esvaziado ou tampado. Logo em seguida, numa segunda visita dos agentes foi constatado que a água fora retirada da piscina, o que por um determinado tempo resolveu a questão.

O coordenador declarou que diante das novas queixas, os agentes devem estar visitando o estádio do Bagé, hoje para averiguar a situação do reservatório.
Porto alerta que locais em que a água fica parada são propícios para o desenvolvimento do mosquito, principalmente no verão. Segundo ele, as pessoas que têm piscinas ou locais de armazenamentos de água devem manter a mesma tratada ou com cobertura. A situação irregular desses lugares pode acarretar em auto de infração com multa. 

(Jornal Minuano, 19/03/2008)


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