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conservação dos cetáceos
2008-03-19

Todos os anos, o governo Japonês gasta mais de 4.7 milhões de dólares dos impostos para subsidiar a industria de caça à baleia. Um novo estudo encomendado pela Greenpeace revela que 87% dos Japoneses não estão cientes do facto. O estudo também revela que 71% da população japonesa não está de acordo com a caça à baleia no mar alto  - em 2006, 69% da população tinha esta opinião.

A sondagem foi realizada pelo Nippon Research Center, membro da Gallup International Association e a amostra foi de mais de 1000 pessoas com idades entre os 15 e os 60 anos e entre o dias 18 e 23 de Janeiro. O estudo revela que 31% dos inquiridos são a favor da caça à baleia, 25% são contra e 44% não tem opinião.

Os valores percentuais da quantidade de japoneses por princípio a favor da caça à beleia  e a acentuada rejeição da caça à baleia em mar alto estão em contradição com as afirmações da Agência de Pescas Japanosesa, que emite alvarás para a chamada "caça científica" à Baleia, em prol da defesa da cultura e da identidade Japonesas. 

Estes resultados mostram claramente que o governo não tem suporte da maioria e que na realidade está a operar contra as opiniões dos Japoneses. É incrivel que 87% não sabia que os suados Ienes estão a ser disperdiçados em subsidios sem fim à Agência de Pescas Japonesa para o assalto anual ao Santuário de Baleias do Antárctico.

Os Japoneses também estão inconscientes dos planos do governo para gastar entre 14 bilhões e 21 bilhões de ienes (125 a 188 milhões de dólares) dos impostos para construir um novo navio fábrica de caça à baleia para substituir o envelhecido Nissin Maru.

Porque os nossos escritórios em todo mundo estão a incitar os governos para tomar uma posição rígida no que diz respeito à caça à baleia por parte das autoridades japonesas na próxima  reunião internacional da comissão da Baleia no Chile, em junho próximo, a nossa campanha no Japão está a crescer.

A Greenpeace Japão tem incitado supermercados e restaurantes para não oferecer carne da baleia, tendo conseguido que três das cinco cadeias de supermercados com mais importância no mercado respondessem positivamente. “Watami”, uma cadeia famosa de pubs, com mais de 600 restaurantes por todo o Japão, igualmente confirmou que a baleia está fora do menu.

Actualmente há poucos lugares no Japão nos quais a carne da baleia é consumida, o que leva a uma necessidade de armazenagem de quase 4.000 toneladas de carne. Numa tentativa desesperada, os burocratas da Agência Japonesa da Pescas para criar uma sustentabilidade artificial das operações, estão a dar subsidios, a despacha-la em almoços de escola e a usar como rações para cão.

Quando o nosso navio, Esperanza, parou durante 14 dias a frota da caça à beleia no começo deste ano no oceano antárctico, o tráfego no nosso Web site japonês chegou ao ponto de ter mais tráfego numa hora do que é considerado normal num dia. A Greenpeace é testemunha dos meios em mudança que plantamos no Japão. Houve poucas referências à Greenpeace como a organização de  " terroristas" e há mais jornais e estações de televisão que reconhecem o nosso princípio da não violência.

Normalmente, a Agência de pescas, na tentativa de abster-se de fazer comentários, tranfere as tarefas para Glenn Ingwood, que está na Nova Zelândia. Contudo este ano, devido ao aumento da pressão diplomática sobre o ministério dos negócios estrangeiros japonês e sobre o primeiro ministro, fizeram com que ambos tivessem de prestar declarações, dizendo que " A caça à Baleia é uma matéria de circunstâncias de cada país " O primeiro ministro Fukuda disse que " É importante endereçar esta questão de uma forma tranquila".

Canon pode parar a caça à baleia
Escrevemos à sede da Canon no Japão e pedimos ao seu director para falar contra o programa japonês de caça à baleia. Como resposta a Canon declinou o convite para tomar posição contra a morte de milhares de baleias no santuário do Oceano Antártico.

Em todo o mundo as câmaras da Canon disparam fotografias ás baleias em expedições de observação, no entanto no Oceano Antárctico, baleias são atingidas com harpões explosivos. Milhares de baleias, incluindo espécies em vias de extinção, são mortas com a desculpa de "pesquisa científica" desde que a moratória global contra a caça à baleia entrou em vigor em 1986.

Com a decisão a desembaraçar-se dos planos para matar baleias Corcundas este ano, os baleeiros estão à pela primeira vez em décadas. Agora é o momento para que todos nós exerça pressão sobre negócios japoneses e oficiais do governo para juntar-se à Greenpeace, e a 71 por cento do público japonês, para acabar com a caça à baleia no oceano do antárctico.

(Greenpeace, 18/03/2008)


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