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desmatamento da amazônia blairo maggi
2008-03-19
O governador Blairo Maggi enfatizou na manhã desta segunda-feira (17.03), que nenhum outro estado brasileiro produz de forma mais ambientalmente correta do que Mato Grosso.  "Não tem nenhum Estado na federação brasileira que produz mais ambientalmente correto do que Mato Grosso.  Desafio e faço qualquer debate em qualquer lugar desde os setores da madeira, do álcool, da cana, do açúcar, da soja, do algodão, do boi, do suíno, das aves".

Em tom de desabafo, a afirmação foi feita durante a cerimônia de lançamento das obras do primeiro viveiro de mudas nativas de Mato Grosso, no bairro Sucuri, em Cuiabá.  O projeto, denominado Verde Rio, será implantado pelo Instituto Ação Verde, com parceiros diversos.

Maggi disse que o Estado está no caminho certo ao conciliar desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental.  Ele voltou a condenar a conduta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que, no início deste ano divulgou dados falsos sobre os índices de desmatamento no Estado.  "Exatamente isso que nos deixa indignados, porque quando a crítica for verdadeira nós devemos aceitá-la e fazer as mudanças que são necessárias, mas quando ela é injusta, não sobra outra coisas a não ser ficar indignados.  Por duas vezes a Sema fez o levantamentos em todas as áreas que foram divulgadas e podemos dizer que apenas 10% do que foi mostrado houve desmatamento, o resto não aconteceu", assinalou o governador.

"Temos que ter a clareza de separar o joio do trigo, mas sabemos que a maioria dos nossos pecuaristas e agricultores tem agido ambientalmente corretos.  É preciso contestar o que tem sido falado de Mato Grosso.  O Estado tem muito mais coisas corretas do que incorretas.  Se compararmos Mato Grosso no setor de soja, no setor madeireiro com o Paraná, com o Pará e outros, nós somos infinitamente melhor.  Ninguém tem o controle que nós temos aqui", frisou Maggi.

O Projeto Verde Rio, do Instituto Ação Verde, com apoio do Executivo Estadual visa a preservação e recuperação total das matas ciliares dos principais rios do Estado.  A iniciativa trabalha com o desafio de atingir o propósito até 2020.

O presidente do Instituto Ação Verde, Mauro Mendes, afirmou que a iniciativa da implantação do viveiro é uma forma de contribuir para a recuperação das matas ciliares dos rios de Mato Grosso iniciando pelo rio Cuiabá onde dos seus 800 Km de extensão, dois mil hectares são áreas degradadas.  "É uma tarefa ousada de conscientização ambiental e nossa proposta é de fazer essa recuperação entre 2008 e 2016", destacou ele.  Na ocasião, Mauro Mendes lembrou que o compromisso da instituição e de todos os mato-grossenses não é só produzir alimentos para o hoje ou para o amanhã, mas também para as gerações futuras, ressaltou.

De acordo com ele, os tempos são outros e temos que ter atenção em relação ao meio ambiente.  Ele lembrou que o governo federal incentivava a abertura de novas áreas para o desenvolvimento econômico.  "Não faz muito tempo, o símbolo do desbravamento de novas áreas e ampliação do progresso era a derrubada de uma castanheira, o que hoje não é mais.  Ele afirmou que cabe a todos mostrar o exemplo de preocupação com o meio ambiente e a preservação.  Mauro Mendes revelou que dados científicos publicados em uma revista recentemente indicam que no ano de 1888, a Inglaterra emitiu o mesmo tanto de gazes poluentes que foram emitidos no Brasil, no ano de 2005.

O governador e o presidente do Ação Verde assinaram termos de cooperação com o Governo do Estado por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (Seder) e além disso, Mauro Mendes assinou também termos de cooperação com a Rede Cemat, Banco do Brasil, grupos empresariais e outras instituições.

Projeto Verde Rio - O viveiro terá capacidade para até três milhões de mudas por ano.  Todas as mudas produzidas por eles serão distribuídas gratuitamente.  Esta é só uma das ações da instituição que prevê uma série de providências que deve realizar ainda; levantamento através de imagem de satélite; seminários; mini-cursos; coleta de sementes; levantamento fitossiológico; cadastramento das propriedades; plantio e manutenção de mudas e prestação de assistência técnica.

O ano de 2008 será voltado à implantação da estrutura física, enquanto de 2009 a 2013 estão previstos a coleta de sementes, produção de mudas e assistência técnica no plantio de um milhão de mudas por ano, recuperando algo em torno de 400 ha/ano.  Os anos de 2014, 2015 e 2016 serão destinados única e exclusivamente à manutenção e condução das áreas plantadas, lembrando que todo plantio terá acompanhamento técnico por três anos.

Além do Rio Cuiabá, os demais rios a receberem o projeto serão o Juruena, Teles Pires, Xingu, Araguaia, Paraguai, Piqueri, São Lourenço das Mortes.  A implantação nas determinadas regiões deverá ser conduzida paralelamente com a Etapa Rio Cuiabá, a partir de 2010.

Instituto Ação Verde - O Instituto Ação Verde é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, que tem como objetivo principal desenvolver ações que promovam o equilíbrio entre o meio ambiente, o bem-estar social e a atividade produtiva, atuando no fomento, implementação e certificação de ações do setor produtivo, e como valores, que vão guiar as práticas da Ong.

A organização conta com representantes do setor produtivo de Mato Grosso, da Federação das Indústrias (Fiemt), Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira (Cipem), Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás (Sincremat), Associação de Criadores (Acrimat), Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras (Sindalcool) e Associação dos Produtores de Algodão (Ampa).

Participaram ainda da cerimônia, a primeira dama e secretária estadual de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, Terezinha Maggi, os secretários estaduais; Neldo Egon Weirich (Desenvolvimento Rural), Geraldo De Vitto (Administração); Paulo Pitaluga (Culutra); Ságuas Moraes (Educação); Vilceu Marcjeti (Infra-estrutura), o Procurador de Justiça de Mato Grosso Paulo Prado, o superintendente do Banco do Brasil Renato Barbosa; o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e o presidente do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte, Luiz Antônio Pagot.

(24 Horas News,  18/03/2008)

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