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transgênicos
2008-03-18
Os capixabas interessados em identificar e conhecer os alimentos transgênicos vendidos no mercado, devem comparecer à Pousada Brisa da Barra, na Barra do Jucu, nesta terça-feira (18), às 19h30, quando o Greenpeace fará uma palestra sobre o assunto. O encontro faz parte da campanha “Consumidores em Ação”, promovida pela entidade em todo o País.

Segundo o Greenpeace, os transgênicos ou organismos geneticamente modificados, são seres vivos criados em laboratório a partir de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como de plantas com bactérias, animais e insetos, bactérias e vírus, criando assim seres vivos desconhecidos e com características específicas.

A palestra será dada pela coordenadora da campanha contra os transgênicos do Greenpeace, Gabriela Vuolo, que vai explicar os riscos para a saúde e para o meio ambiente, gerados por esse tipo de cruzamento.

Abordará ainda o decreto que está em vigor desde 2004, que obriga as empresas de alimentos a informarem no rótulo se o produto foi fabricado com ingredientes transgênicos. Os primeiros produtos rotulados no Brasil começaram a chegar aos supermercados apenas no início de 2008. Entretanto, as empresas continuam desrespeitando o direito do consumidor de saber o que está comendo, já que deixam de informar se utilizam ou não produtos transgênicos.

“Ainda há pouquíssimos estudos sobre o que pode acontecer com a saúde humana ou animal caso esses organismos sejam introduzidos na natureza. Até agora, ninguém conseguiu provar que eles sejam seguros”, diz a cartilha sobre trangênicos distribuída pela ONG.

Ao todo, existem três tipos de trangênicos adotados comercialmente. O primeiro trata-se de transgênico criado para resistir a um determinado tipo de agrotóxico; o segundo foi criado para ter propriedades inseticidas, e o terceiro para ter estas duas propriedades juntas.

Para o Greenpeace, é errôneo achar que os trangênicos foram criados para produzir mais, ou para terem mais nutrientes, ou resistir a chuvas, secas, temperaturas extremas, entre outros acontecimentos naturais. “Depois de dez anos da primeira plantação comercial de transgênicos, nada disso se confirmou”, denuncia o Greenpeace.

No Brasil, a primeira variedade aprovada foi a soja da empresa Monsanto, criada para resistir a um agrotóxico da própria empresa.

Entre os principais problemas ambientais relacionados aos transgênicos está a contaminação genética, que acontece quando as plantas transgênicas cruzam com plantas convencionais e se sobrepõem, causando uma perda de diversidade genética da espécie.

Até hoje, ninguém conseguiu provar que os transgênicos são seguros para o ser humano. Mas o aumento do uso de agrotóxicos não é um bom sinal, pois significa maior quantidade de veneno indo para o seu prato. Prova disso é que quando o governo brasileiro autorizou a soja transgênica
no país, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) teve que aumentar em 50 vezes a quantidade permitida de resíduo de agrotóxico na soja. Ou seja: ao comer a soja transgênica, os brasileiros estão comendo
pelo menos 50 vezes mais veneno.

“Os poucos estudos sobre os efeitos dos transgênicos na saúde humana indicam que há possibilidade de aumento de alergias, aumento da resistência a tratamentos com antibióticos e alterações de peso em fígados e rins de cobaias. No entanto, nenhum estudo até hoje foi conclusivo. E é justamente por isso que devemos ter cuidado dobrado: como não existem informações suficientes sobre a segurança dos transgênicos para os seres humanos, consumi-los significa correr um risco desnecessário”.

A Pousada Brisa da Barra fica na rua Ana Penha Barcelos, n° 52, na Barra do Jucu, em Via Velha.

(Por Flávia Bernardes, Século Diário, 18/03/2008)



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