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2008-03-17
O mercado de direitos minerários no Brasil nunca esteve tão aquecido. A tendência é de que os investimentos na área, antes quase exclusividade da Vale, aumentem nos próximos anos. Atrás de minério ou carvão a baixo custo, siderúrgicas do porte da ArcelorMittal e Tata Steel se voltam ao Brasil, fazendo fila a outras, como Global Steel, que quarta-feira anunciou assinatura de contratos para explorar minério no País, e a importadora chinesa Sinosteel, que já admitiu interesse em atuar no País. A empresa poderá atuar sem parceiros em atividades de exploração de minério de ferro, níquel e manganês.

Em visita ao Brasil, o executivo da Tata Steel Amit Chatterjee disse que a empresa mantém conversas no País para possíveis projetos de siderurgia com a Vale no Pará e que existe interesse também em mineração, mas que “assim como em outros lugares do mundo, o custo é que vai definir”, frisou. “Não temos ainda nenhum plano concreto, mas é possível”, disse Chatterjee.

MARGEM ALTA
De acordo com o consultor Cláudio Nassur, sócio da consultoria Cypress Associates, a investida das siderúrgicas na mineração se relaciona às altas margens que as mineradoras conseguem com a venda de minério e carvão. “As siderúrgicas, quando vêem que deixam com a mineradora uma margem altíssima, passam a pensar em internalizar esses lucros que as mineradoras vêm tendo”, afirmou.

Ele explicou que principalmente empresas indianas têm disputado muito por direitos minerários no País e brasileiras como a MMX focam regiões ainda pouco exploradas no Nordeste, que ele considera o próximo “Eldorado brasileiro”. “Os indianos também estão concorrendo bastante por essas áreas, mas ainda são muito incipientes, e tem um monte de gente especulando em cima desses direitos minerários, está uma coisa louca, irracional”, afirmou.

Segundo ele, não são apenas as siderúrgicas que disputam por direitos minerários no Brasil. As chamadas juniors companys, mineradoras especializadas em detectar áreas para empresas maiores, também crescem. “Essas empresas juniores captam dinheiro no mercado, principalmente em Toronto, no Canadá, e vêm para Brasil, Peru e Chile atrás de oportunidades no segmento”, informou. “De 2003 para cá que toda semana a gente fica sabendo que uma junior company se mostra disposta ou está montando operação aqui”, afirmou.

Segundo projeções, investimentos em pesquisa no Brasil devem passar de 380 milhões de dólares em 2007 para 500 milhões de dólares em 2008 e ultrapassar os 600 milhões de dólares em 2009. No entanto, problemas de infra-estrutura em áreas onde se encontram os minerais e a pouca informação sobre elas podem retardar os investimentos no desenvolvimento dos projetos.

(Diário Popular, 17/03/2008)

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